Surge então uma reflexão. O que nos motiva a escolher uma orientação educacional e uma carreira que duvidosamente nos trará satisfação?
Geralmente somos muito jovens e imaturos ao escolher um viés educacional, seja ele tecnológico, humanitário ou biológico. Tentamos através da imaginação alçar voos fantásticos numa realidade futura e nos visualizar exercendo o que achamos ser aquela profissão. Muitas vezes com a motivação inconsciente de agradarmos os familiares ou mesmo realizar o sucesso frustrado de nossos pais.
É preciso muita coragem, discernimento, segurança e maturidade para, tão cedo em nossa cultura ocidental, bancar a essência do nosso Ser e manifestá-la em meio a familia e a comunidade em geral.
No Rajastão, na Índia, um professor extraordinário ensina pessoas (mulheres e homens) em comunidades rurais – muitas delas iletradas – como tornarem-se engenheiras de energia solar, artesãs, dentistas e médicas em seus próprios povoados, a partir de sua própria experiência . É a chamada Universidade Barefoot (Pés Descalços) e seu fundador, Bunker Roy, nos explica como ela funciona.
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