sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Meditação ~ Atenção focada no seu centro ~

A palavra meditação vem do Latim, meditare, que significa voltar-se para o centro,no sentido de desligar-se do mundo exterior e voltar a atenção para dentro de si.
 
A meditação consiste na prática de focar a atenção no seu centro, frequentemente formalizada em uma rotina específica.
A meditação reúne uma série de atributos característicos. O primeiro deles é um modelo de respiração que varia em função dos objetivos.


O simples fato de respirar de uma ou outra maneira modifica o tipo e a quantidade de peptídeos produzidos no cérebro. Respirar devagar e profundamente ajuda a relaxar, enquanto a respiração abdominal rápida (respiração de fogo) potencializa a liberação dos hormônios adrenalina e noradrenalina (também favorece os padrões elétricos alfa e beta no cérebro).


As posturas corporais e os movimentos, inclusive posições exatas de mãos e dedos, favorecem a circulação de energia e, secundariamente, a circulação sanguínea, no sentido desejado. Geralmente o objetivo da postura – de um asana do yoga, ou de um movimento de tai chi – é enviar energia a uma glândula do sistema endócrino ou a um órgão concreto. Além disso, as posturas ajudam a tomar consciência das diferentes partes do corpo.
Em algumas técnicas meditativas, se realizam mantras ou sons com padrões vibratórios específicos capazes de estimular glândulas hormonais, especialmente as situadas na cabeça e no pescoço. Demonstrou-se que cantar certos mantras estimula o nervo vago, o mais simples e importante do corpo, que corre através do pescoço próximo à mandíbula, afeta o coração, pulmões, zona intestinal e músculos das costas. As disciplinas meditativas orientais asseguram que os sons exercem uma enorme influência sobre o sistema energético sutil que governa o funcionamento do organismo.


Finalmente, as técnicas meditativas incluem a concentração mental. Ao meditar, o pensamento racional, que tem lugar no córtex cerebral, começa um diálogo tranquilo com os centros emocionais do sistema límbico, o hipocampo e a amídala. Isto libera um dilúvio de neurotransmissores calmantes que aliviam o corpo inteiro. Assim, passa-se a um esquema cerebral relaxado, onde dominam as ondas alfa e o sistema nervoso parassimpático, que protagoniza a resposta de relaxamento.


Quando o sistema parassimpático se vê favorecido, envia mais sinais nervosos aos órgãos e glândulas do sistema imunológico, que por sua vez segregam seus próprios agentes bioquímicos em todo o corpo. Quando isto ocorre, criam-se as condições ideais para a autocura. Centrar a atenção na área determinada do corpo que se deseja beneficiar pode dirigir as forças curativas do organismo até essa zona.

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