segunda-feira, 18 de outubro de 2010




Toda semana temos um encontro marcado onde você, pai ou mãe, vai se inspirar num conto para imaginar realidades, a partir dele, com seus filhos.
Além da "moral da estória", você vai acessar um tipo de meditação onde toda a familia poderá praticar o relaxamento, o despertar da imaginação e principalmente um momento de puro prazer familiar.
Senta que lá vem a história!

A Lenda das Areias
Vindo desde as suas origens em distantes montanhas, após passar por inúmeros acidentes de terreno nas regiões campestres, um rio finalmente alcançou as areias do deserto. E do mesmo modo como vencera as outras barreiras, o rio tentou atravessar esta de agora, mas se deu conta de que suas águas mal tocavam a areia nela desapareciam.
Estava convicto, no entanto, de que fazia parte de seu destino cruzar aquele deserto, embora não visse como fazê-lo. Então uma voz misteriosa, saída do próprio deserto arenoso, sussurrou:
- O vento cruza o deserto, o mesmo pode fazer o rio.
O rio objetou estar se arremessando contra as areias, sendo assim absorvido, enquanto o vento podia voar, conseguindo dessa maneira atravessar o deserto.
- Arrojando-se com violência como vem fazendo não conseguirá cruzá-lo. Assim desaparecerá ou se transformará num pântano. Deve permitir que o vento o conduza a seu destino.
- Mas como isso pode acontecer?
- Consentindo em ser absorvido pelo vento.
Tal sugestão não era aceitável para o rio. Afinal de contas, ele nunca fora absorvido até então. Não desejava perder a sua individualidade. Uma vez a tendo perdido, como se poderá saber se a recuperaria mais tarde?
- O vento desempenha essa função - disseram as areias. - eleva a água, a conduz sobre o deserto e depois a deixa cair. Caindo em forma de chuva, a água novamente se converte num rio.
- Como posso saber que isto é verdade?
- Pois assim é, e se não acredita, não se tornará outra coisa senão um pântano, e ainda isto levaria muitos e muitos anos; e um pântano não é certamente a mesma coisa que um rio.
- Mas não posso continuar sendo o mesmo rio que sou agora?
- Você não pode, em caso algum, permanecer assim - retrucou a voz.
- Sua parte essencial é transportada e forma um rio novamente. Você é chamado assim ainda hoje por não saber qual a sua parte essencial.
Ao ouvir tais palavras, certos ecos começaram a ressoar nos pensamentos mais profundos do rio. Recordou vagamente um estágio em que ele, ou uma parte dele, não sabia qual, fora transportada nos braços do vento. Também se lembrou, ou lhe pareceu assim, de que era isso o que devia fazer, conquanto não fosse a coisa mais natural.
E o rio elevou então seus vapores nos acolhedores braços do vento, que suave e facilmente o conduziu para o alto, e para bem longe, deixando-o cair suavemente tão logo tinham alcançado o topo de uma montanha, milhas e milhas mais distante. E porque tivera suas dúvidas, o rio pode recordar e gravar com mais firmeza em sua mente os detalhes daquela sua experiência. E ponderou:
- Sim, agora conheço a minha verdadeira identidade.
O rio estava fazendo seu aprendizado, mas as areias sussurraram:
- Nós temos o conhecimento porque vemos essa operação ocorrer dia após dia, e porque nós, as areias, nos estendemos por todo o caminho que vai desde as margens do rio até a montanha.
E é por isso que se diz que o caminho pelo qual o Rio da Vida tem de seguir em sua travessia está escrito nas Areias.
 Do livro "O Buscador da Verdade" de Idries Shah
O que é o tempo?
Essa é uma pergunta difícil de responder, não é?
Pense em como o Homem começou a contar o tempo, se utilizando principalmente, da alternância entre os dias e as noites.
Você já deve ter visto alguns filmes em que o personagem se vê isolado em algum lugar deserto, longe de qualquer aparelho que possa indicar a contagem do tempo. Como ele, normalmente, procede? Faz marcas em algum lugar, de acordo com a passagem dos dias.
E se por acaso, houvesse algum acidente natural, e nosso personagem ficasse preso na caverna , sem acesso à luz do Sol? Provavelmente, ficaria perdido sem saber como medir os dias ou as horas.
O que fica claro na nossa cabeça , é que o conceito de “tempo” foi criado por nós e quando os parâmetros usados para medi-lo, se alteram, perdemos a noção de sua contagem.
Pense sobre o assunto!
Quem tem noção de tempo?
Você já reparou que as crianças pequenas, têm dificuldade de se localizar no tempo? É muito comum, ouvir o irmão pequeno dizer frases do tipo: "Amanhã eu fui na sua casa".
 Ou então, perguntar para a mãe: "Quantas vezes eu tenho que dormir para fazer aniversário?".
 Esse tipo de comportamento nos indica bem claramente, que o tempo não é uma noção que já nasça com o ser humano mas sim, aprendida ao longo da infância.
Você sabia que...
Um dos primeiros instrumentos de medida de tempo foi a ampulheta, criada no século VIII.
Também chamada de relógio de areia, constituia-se de dois cones de vidro,unidos pelo gargalo. Em um dos cones era colocada a areia que escoava para o outro durante um certo tempo.
As ampulhetas de 1 dia, continham areia suficiente para escoar durante 24 horas.
Como se media essa quantidade? Fácil! Ao meio dia, quando o Sol estava a pino, ou seja, não fazia sombra nenhuma, colocava-se areia e deixava-se escoar até o dia seguinte, quando o Sol voltasse a ficar a pino. O excedente era retirado e estava pronto o nosso relógio de areia. Pelo mesmo processo, eram feitas as ampulhetas de 1 hora e de ½ hora, muito utilizadas também, sempre usando como referência a sombra produzida pelo Sol.

Visualização
Sente num ambiente calmo e tranqüilo. Os pés devem estar firmes no chão, as mãos colocadas sobre as pernas e os olhos fechados do começo ao fim. Respire profundamente várias vezes até conseguir um estado de tranqüilidade e depois leve sua atenção para a musica do clipe abaixo.
Deixe que as notas penetrem seu corpo e perceba por onde elas dançam em você levando-o para uma viagem, num tempo antigo, numa paisagem há muito não visitada ou totalmente desconhecida. Ao terminar a musica volte para o aqui e agora respirando profundamente, acordando o corpo e compartilhe essa experiência com seu companheiro de meditação, desfrutando mais um momento de intimidade.


terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dia das Crianças!!!!

Dia de rever a criança essencial, aquela que nos anima e mantem a nossa vivacidade com um "olhar de encantamento".
Lembrando de mim, veio de primeira, dois poemas que marcaram meu crescimento. O primeiro de um inglês que minha mãe amava e tinha impresso em um quadro e virou uma "pauta" de vida. O segundo, de um americano que eu amo pela originalidade e irreverência, marca dos anos setenta, anos de adolescência "hippie" e natureba. E para embalar essa "trip" uma música que sempre será "EU", numa cena "a cara da minha infância em casa".
 Compartilhar é preciso.... coisa de criança..rsrsrsrs!!!!

SE
Se és capaz de manter a tua calma quando todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa; 
De crer em ti quando estão todos duvidando, e para esses no entanto achar uma desculpa;
Se és capaz de esperar sem te desesperares, ou enganado, não mentir ao mentiroso, 
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares, e não parecer bom demais, nem pretensioso;

Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires;
De sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores;                      
Se encontrando a desgraça e o triunfo, conseguires tratar da mesma forma a esses dois impostores;                                           
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas em armadilhas as verdades que disseste,
E as coisas, porque deste a vida, estraçalhadas, e refazê-las com o bem pouco que te reste;

Se és capaz de arriscar numa única parada tudo o quanto ganhaste em toda a tua vida,
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada, resignado, tornar ao ponto de partida;       
De forçar coração, nervos, músculos, tudo a dar seja o que for que neles ainda existe,
E a persistir assim quando, exaustos, contudo resta a VONTADE em ti que ainda ordena: "Persiste!"                                                

Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes e entre Reis, não perder a naturalidade, 
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes, se a todos pode ser de alguma utilidade;
E se és capaz de dar, segundo por segundo, ao minuto fatal todo o valor e brilho,
Tua é a Terra com tudo o que existe no mundo.
E - o que mais importante - és um Homem, meu filho.                                                                 
Rudyard Kipling


The Road Not Taken ~ Robert Frost
Two roads diverged in a yellow wood,

And sorry I could not travel both
And be one traveler, long I stood
And looked down one as far as I could
To where it bent in the undergrowth.

Then took the other, as just as fair,
And having perhaps the better claim,
Because it was grassy and wanted wear;
Though as for that the passing there
Had worn them really about the same.

And both that morning equally lay
In leaves no step had trodden black.
Oh, I kept the first for another day!
Yet knowing how way leads on to way,
I doubted if I should ever come back.

I shall be telling this with a sigh
Somewhere ages and ages hence:
Two roads diverged in a wood, and I--
I took the one less traveled by,

And that has made all the difference.


sexta-feira, 8 de outubro de 2010


Toda semana temos um encontro marcado onde você, pai ou mãe, vai se inspirar num conto para imaginar realidades, a partir dele, com seus filhos.
Além da "moral da estória", você vai acessar um tipo de meditação onde toda a familia poderá praticar o relaxamento, o despertar da imaginação e principalmente um momento de puro prazer familiar.
Senta que lá vem a história!

A Águia, o Corvo e o Pastor
Lançando-se do ar, uma águia arrebatou um cordeirinho.
O corvo, vendo aquilo, tratou de imitá-la, e se jogou sobre um carneiro mas, de forma tão desengonçada que acabou por se enredar na lã e, debatendo-se em vão com suas asas, não conseguiu se soltar. O pastor, vendo aquilo, recolheu o corvo e, cortando as pontas de suas asas, o levou a seus filhos.
Perguntaram seus filhos sobre que ave era aquela, e ele lhes disse:
- Para mim, apenas um corvo, mas ele acha que é uma águia.                                                                                                      Esopo
Moral da Estória:
Põe teu esforço e dedicação no que realmente estás preparado, não no que não te corresponde.


APRENDENDO COM  A NATUREZA
 Se observarmos a cadeia alimentar, veremos que as plantas alimentam os herbívoros, que alimentam os carnívoros, que posteriormente serão devorados pelos homens e que todos, finalmente, serão decompostos pelos vermes e seus resíduos servirão de alimento para as plantas, na forma de adubo do solo.
O que aprendemos aqui? A lição é bastante simples! A corrente se fecha perfeitamente e nos mostra que não há um elo mais importante do que o outro. Há uma integração absoluta, com cada um exatamente onde tem que estar, no momento certo!
Por isso, não importa se ,no momento, somos corvos ou águias. O que realmente importa, é se vamos desempenhar nosso papel da melhor forma possível, no ciclo da vida.

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VISUALIZAÇÃO
Sente num ambiente calmo e tranqüilo. Os pés devem estar firmes no chão, as mãos colocadas sobre as pernas e os olhos fechados do começo ao fim. Respire profundamente várias vezes até conseguir um estado de tranqüilidade e depois leve sua atenção para a intenção deste exercício:

Veja-se em frente a um espelho, usando a Mascara de seu lado escuro, a Mascara da Noite.
Respire uma vez e com sua mão esquerda afaste esta mascara de seu rosto.
Ilumine este espelho e veja agora o seu rosto verdadeiro. O seu rosto de Luz, o seu verdadeiro rosto. E descubra novos potenciais e possibilidades que nunca tinha reparado antes.

Respire e abra os olhos.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Áudio da Mesa Redonda sobre BULLYING NAS ESCOLAS em 05/10/10

RADIO MEC AM/800KHZ

Acesse o link para ouvir e saber mais sobre este tema instigante: http://valeriatrigueiro.com.br/diversos/bullying-nas-escolas

LIVE ~ AO VIVO!

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