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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Tirando o óculos Cor de Rose*

Visão e Propósitos para 2019!!!




Início de ano, grandes planos e expectativas. Segundo os astrólogos de plantão, 2019 configura-se num ano de grandes mudanças e transformações, se somente se, nos desapegarmos do passado e nos abrirmos para o desconhecido com total entrega, confiança e fé no divino que somos nós e principalmente com a clareza e discernimento que essa noção nos dá. Isto é, se faz absolutamente necessário tirar o óculos cor de rosa e no seu lugar usarmos lentes "trifocais" para uma ampla visão da realidade.
Mas o que seria esse óculos cor de rosa que você tanto fala Rose? 
Para melhor exemplificar o que essas lentes da nossa cor preferida, ou com o foco ajustado para a nossa particular e original visão fazem por nós e por que é tão difícil jogá-las fora, trago pra vocês o Conto Sufi – Fátima, a Fiandeira
Numa cidade do mais longínqüo Ocidente vivia uma jovem chamada Fátima, filha de um próspero Fiandeiro. Um dia seu pai lhe disse:
— Filha, faremos uma viagem, pois tenho negócios a resolver nas ilhas do Mediterrâneo. Talvez você encontre por lá um jovem atraente, de boa posição, com quem possa e então se casar. Iniciaram assim sua viagem, indo de ilha em ilha; o pai cuidando de seus negócios, Fátima sonhando com o homem que poderia vir a ser seu marido.
Mas um dia, quando se dirigiam a Creta, armou-se uma tempestade e o barco naufragou. Fátima, semiconsciente, foi arrastada pelas ondas até uma praia perto de Alexandria. Seu pai estava morto, e ela ficou inteiramente desamparada. Podia recordar-se apenas vagamente de sua vida até aquele momento, pois a experiência do naufrágio e o fato de ter ficado exposta às inclemências do mar a tinham deixado completamente exausta e aturdida. Enquanto vagava pela praia, uma família de tecelões a encontrou. Embora fossem pobres, levaram-na para sua humilde casa e ensinaram-lhe seu ofício.
Desse modo Fátima iniciou nova vida e, em um ou dois anos, voltou a ser feliz, reconciliada com sua sorte. Porém um dia, quando estava na praia, um bando de mercadores de escravos desembarcou e levou-a, junto com outros cativos. Apesar dela se lamentar amargamente de seu destino, eles não demonstraram nenhuma compaixão: levaram-na para Istambul e venderam-na como escrava. Pela segunda vez o mundo da jovem ruíra.
Mas quis a sorte que no mercado houvesse poucos compradores na ocasião. Um deles era um homem que procurava escravos para trabalhar em sua serraria, onde fabricava mastros para embarcações. Ao perceber o ar desolado e o abatimento de Fátima, decidiu comprá-la, pensando que poderia proporcionar-lhe uma vida um pouco melhor do que teria nas mãos de outro comprador. Ele levou Fátima para casa com a intenção de fazer dela uma criada para sua esposa. Mas ao chegar em casa soube que tinha perdido todo o seu dinheiro quando um carregamento fora capturado por piratas. Não poderia enfrentar as despesas que lhe davam os empregados, e assim ele, Fátima e sua mulher arcaram sozinhos com a pesada tarefa de fabricar mastros. Fátima, grata ao seu patrão por tê-la resgatado, trabalhou tanto e tão bem que ele lhe deu a liberdade, e ela passou a ser sua ajudante de confiança. Assim ela chegou a ser relativamente feliz em sua terceira profissão.
Um dia ele lhe disse: — Fátima, quero que vá a Java, como minha representante, com um carregamento de mastros; procure vendê-los com lucro.
Ela então partiu. Mas quando o barco estava na altura da costa chinesa um tufão o fez naufragar. Mais uma vez Fátima se viu jogada como náufraga em uma praia de um pais desconhecido. De novo chorou amargamente, porque sentia que nada em sua vida acontecia como esperava. Sempre que tudo parecia andar bem alguma coisa acontecia e destruía suas esperanças.
— Por que será — perguntou pela terceira vez — que sempre que tento fazer alguma coisa não da certo? Por que devo passar por tantas desgraças?
Como não obteve respostas, levantou-se da areia e afastou-se da praia.
Acontece que na China ninguém tinha ouvido falar de Fátima ou de seus problemas. Mas existia a lenda de que um dia chegaria certa mulher estrangeira capaz de fazer uma tenda para o imperador. Como naquela época não existia ninguém na China que soubesse fazer tendas, todo mundo aguardava com ansiedade o cumprimento da profecia. Para ter certeza de que a estrangeira ao chegar não passaria despercebida, uma vez por ano os sucessivos imperadores da China costumavam mandar seus mensageiros a todas as cidades e aldeias do país pedindo que toda mulher estrangeira fosse levada à corte. Exatamente numa dessas ocasiões, esgotada, Fátima chegou a uma cidade costeira da China. Os habitantes do lugar falaram com ela através de um intérprete e explicaram-lhe que devia ir à presença do imperador.
— Senhora — disse o imperador quando Fátima foi levada até ele — sabe fabricar uma tenda?
— Acho que sim, Majestade — respondeu a jovem.
Pediu cordas, mas não tinham. Lembrando-se dos seus tempos de fiandeira, Fátima colheu linho e fez as cordas. Depois pediu um tecido resistente, mas os chineses não o tinham do tipo que ela precisava. Então, utilizando sua experiência com os tecelões de Alexandria, fabricou um tecido forte, próprio para tendas. Percebeu que precisava de estacas para a tenda, mas não existiam no país. Lembrando-se do que lhe ensinara o fabricante de mastros em Istambul, Fátima fabricou umas estacas firmes. Quando estas estavam prontas ela puxou de novo pela memória, procurando lembrar-se de todas as tendas que tinha visto em suas viagens. E uma tenda foi construída.
Quando a maravilha foi mostrada ao imperador da China ele se prontificou a satisfazer qualquer desejo que Fátima expressasse. Ela escolheu morar na China, onde se casou com um belo príncipe e, rodeada por seus filhos, viveu muito feliz até o fim de seus dias.
Através dessas aventuras Fátima compreendeu que, o que em cada ocasião lhe tinha parecido ser uma experiência desagradável, acabou sendo parte essencial de sua felicidade. E que assim como nem tudo é o que parece ser, Fátima percebeu que não precisava se apegar a uma "visão" de felicidade "cor de rosa" mas que ao entregar, confiar e aceitar o fluxo da vida ditado pela Suprema Luz Divina, só tinha o que agradecer.
Extraído de ‘Histórias dos Dervixes’, Idries Shah, Nova Fronteira 1976









sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Tirando o Óculos Cor de Rose*

A Vocação pelo Nome !!!

Você já pensou porquê seu nome é esse que você recebeu ao nascer? E qual o significado dele no seu dharma, no que você veio fazer aqui neste quadrante estelar??

Pois é minha gente querida, não foi só uma ideia maluca dos pais nos registrarem com esse ou aquele nome. Geralmente os nossos nomes são sutilmente sugeridos pela espiritualidade afim de que nos identifiquemos com o propósito e significado deles e possamos botar em prática o nosso plano de ação "bolado" na espiritualidade, na nossa realidade.  

Muitas fichas cairam ao entender (depois de muito pesquisar) o significado oculto do meu nome. Digo oculto, não porque tenha ficado em segredo, mas porque  o significado do primeiro nome e dos sobrenomes materno e paterno são vistos mais superficialmente por uma "tradução" simplista e não pelo seu significado psicológico profundo.

O meu nome por exemplo é Rose Lane. Seria Claudia mas meu pai a caminho do cartório resolveu homenagear minha mãe (assim pensou ele) e mudou para Rose (rosas) Lane (caminho em inglês). Além de durante todos os encontros de namoro e noivado ter levado uma rosa para minha mãe e segundo ele, "as rosas abriram o caminho para o coração dela", minha mãe se chamava Elane.

Numa primeira vista fiquei com essa versão durante anos até aprofundar meus estudos na espiritualidade e perceber que "o buraco era mais em baixo".

Numa regressão percebi que meu trabalho no intervidas era receber as pessoas que chegavam no plano astral meio desorientadas na "Ponte de Rosas", um local, um portal de transição (Ponte) entre os mundos físico e espiritual. 

Percebi que o significado profundo de Rosas estava ligado ao Amor, a Generosidade, a Compaixão. E que o meu trabalho, a minha tarefa na encarnação como Rose Lane (Caminho de Rosas) se faz de forma semelhante, sendo eu na atualidade como psicóloga um canal (caminho, ponte) entre o mundo exterior e interior visando o equilíbrio e a integração das pessoas, com muito amor e compaixão.

O mesmo se deu ao analisar meus sobrenomes, que dão o tom, a característica da nossa vocação vista no primeiro nome.

Vocês sabiam que a origem dos sobrenomes surgiu com a necessidade de se distinguir as pessoas de boa índole dos criminosos? Embora na Inglaterra, ainda antes tivessem sido utilizados pelos nobres e correspondessem à localização do nascimento ou da habitação das pessoas. A seguir, características físicas, bem como profissões, plantas e animais acabaram por se tornar sobrenomes.

Então....Romero vem do lado espanhol materno e significa Alecrim. Sim a maravilhosa planta com um aroma fantástico, com inúmeras propriedades curativas e uma característica tipica da família Romero - a assertividade.

Já o sobrenome Rosa vem do lado paterno português numa linhagem que remonta a Rodrigo Sotero McRose ( que ao entrar em Portugal em 1500 mudou seu nome para Da Rosa, já que foi acolhido como escrivão do rei Dom Manuel).

Logo somada a vocação de ser uma ponte amorosa entre o mundo exterior e o interior, devo procurar exercer e principalmente Ser este canal de forma assertiva e duplamente amorosa tanto com a palavra falada como com a palavra escrita.

Essa "viagem" em torno do meu nome e da minha vocação nesta vida fez todo o sentido pra mim e ajudou a me ver mais e melhor com "olhos de ver' e 'ouvidos de ouvir".....rsrssrss.

E você? o que acha de se aventurar nessa pesquisa incrível sobre o papel que você mesmo escolheu desempenhar nessa vida e as pistas que deixou pra você descobri-lo através do seu nome?

Compartilhe comigo suas descobertas e deixe aqui suas impressões, dúvidas e questões.

Um grande beijo no coração!!!



sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Tirando o Óculos Cor de Rose*

E agora José???

A pergunta que não quer calar e que aliás me acompanhou durante os últimos dias (valeu por uma boa sessão de terapia...rsrsrsrs) foi:
Quais foram as mudanças necessárias e mais significativas que a vida não lhe deu opções de escolha e tiveram que acontecer, para que você fosse Você, cada vez mais no seu dia-a-dia?

Pois é rapaaaaaz, quem mandou pedir sugestão as amigas?

Olha, percebi que não foi nem uma nem duas mudanças, mas como a vida caprichou nos acontecimentos e situações, tive que dar nó em pingo d'água pra virar do avesso o reverso já revirado.

A primeira situação que me deixou sem escolha e me "obrigou" a me apresentar (até a mim mesma) à realidade externa e interna foi o episodio de adoecimento de minha mãe, que em 24h passou de uma leve desidratação a pneumonia, a septicemia e ao coma por 14 dias. 

Nesse período precisei ativar uma força (que até hoje chamo de Durga em mim - https://www.youtube.com/watch?v=tYjK2kANhok) para segurar uma onda de tristeza (os médicos pediram que eu chamasse o padre para dar a ela a extrema unção, o que fiz, mas com vistas no milagre) pela possibilidade de perde-la; segurar também o astral familiar - meus três filhos eram pequenos, e o astral no consultório, já que precisava discernir e concatenar os pensamentos para manter o foco e ter ânimo para o trabalho, fonte maior de renda dado que havia me separado a pouco tempo.

Pois é.... um "trabalho de Hércules" emocional que eu nem desconfiava estar só começando.....

Quando minha mãe voltou do coma e num primeiro momento com uma lucidez fantástica, me contanto o que tinha feito nesse período, com quem tinha conversado, o que tinha visto e que tinha decidido voltar porque precisava me ajudar, me preparar pra sua ida definitiva....quase caí dura pra traz.

Essas revelações realmente me ajudaram muito num "turning point" espiritual, pois a partir daí mergulhei com toda a intensidade no caminho espiritual que já havia escolhido e fiz meu comprometimento em seguir os ensinamentos do meu Mestre Espiritual Paramahansa Yogananda.

Se eu desde pequena, sentia a presença do Mestre na minha vida, no dia-a-dia, a partir de então passei a ouvi-lo (e escutá-lo) mais a miúde e receber claras orientações suas em sonhos. 

Graças ao Mestre tive equilíbrio para passar os quatro anos seguintes de definhamento de minha mãe, sempre com senso de humor e como ela mesmo dizia sem deixar a peteca cair.


O que quase aconteceu, 5 anos após a passagem de mamãe pro "2º andar", quando no mesmo ano, meu pai falece ao tirar um cochilo, me separo do namorido e um hacker tira todo o meu $$$ do banco, isto é, falência de tudo que representava o masculino na minha vida. Meu chão sumiuuuuuu!

Tive que novamente mergulhar nas minhas profundezas para voltar (depois de um ano de luto e muuuuuuito trabalho terapêutico) de mãos dadas com o masculino e feminino em mim e dar conta dos desafios... porque a vida não para, né rapaziada!

Segundo meus filhos a vida tem um efeito interessante em mim, isto é, eu reajo de um modo diferente às cargas pesadas da vida: numa espécie de "slow motion", sinto o baque, tento "captar a mensagem do amado mestre", ajo da melhor maneira com as ferramentas que tenho e depois que a maré baixou jogo a toalha e sinto com toda a intensidade o que ocorreu.

Sinto que desenvolvi esse "efeito retard" como resposta as vicissitudes da vida que acabaram por me incitar a Ser e me mostrar (até a mim mesma) quando eu menos esperava e muitos dependiam de mim e de minhas atitudes.

E como diz a querida Morena Cambará: "Ser o que se é não é um livramento, não trás mais leveza e não alivia a caminhada do presente mas, severamente nos integra de maneira a confirmar, num sobressalto, o tamanho e a densidade que nos pertence." 

É isso aí gente bacana, valewww!!!!

***continuem mandando as sugestões, dúvidas e questões....tô gostando disso!

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Tirando o Óculos Cor de ROSE*


Buscando o foco!!!

Pois é minha gente, então vamos começar pelo início mesmo. A primeira questão colocada foi:

Como? Quando? E onde você estava quando se deu conta de que estava usando esse óculos tão difíceis de se desapegar? E a pergunta mais importante, por que você decidiu ajustar o foco em si mesma? 

Sinto que não só eu mas toda a minha geração foi gestada, educada, condicionada a ver, perceber e lidar com o mundo através de lentes coloridas. Na década de sessenta (minha primeira infância) os jovens começaram a se movimentar e se expressar através da música, literatura e da recém chegada televisão. E a resposta da tradição também veio pelos mesmos meios só que bem mais forte.


Alguns "dinossauros" como eu, "ratos" de tv dos primórdios da telinha p&b, lembrarão de uma série de tv chamada "Papai sabe tudo" que claramente passava as normas de uma família feliz e "bem formada", principalmente numa época em que começaram os primeiros "desquites" aqui no Brasil, no eixo Rio/São Paulo.

Programas de tv como esta série, além de filmes, músicas, telenovelas e fotonovelas (sim!!! isto já existiu...pesquisem no google) reforçaram por décadas certos conceitos, crenças e comportamentos que nos moldaram a todos, uns mais outros menos, numa fôrma coletiva meio "poliana" de ser, isto é, tão distante da realidade dos fatos e das pessoas que jamais poderíamos supor esse ou aquele comportamento (real) tão diferente (do nosso) do que estávamos acostumados a ter como "o certo".

Uma tremenda armadilha, pois se estávamos inconscientemente nos valendo da tradição, e repetindo os mesmos padrões de pensamento de novo e de novo, para nos proteger, acabamos por cair num desanimo coletivo, culminando numa desesperança e depressão na década de oitenta.

Começamos a trocar as lentes cor de rosa por bifocais na década de noventa com vários movimentos chamados "New Age" que preconizavam uma abertura, uma amplitude de visão ímpar. Pessoalmente foi quando fiz as pós em teologia judaico-cristã e hindu, fui estudar com Pierre Weill, Jean Yves Leloup e Kaká Werá Jacupé na Unipaz e mergulhei na meditação com meu mestre espiritual Paramahansa Yogananda.

Foi então que percebi que o grande ajuste do foco está escondido dentro de nós em consonância absoluta com a Fonte em nós e aí........aí  quanto mais profundo é o mergulho mais clara, límpida e simples é a visão que temos de nós e do mundo.

E neste ano fantástico de completa transmutação fui coroada como mulher sábia na comunidade de tradições nativas Nowa Cumig , o que me abriu novos portais multidimensionais internos que estão continuamente renovando não só a minha própria visão de ser/estar, agir no mundo como o próprio mundo em si (do modo como o percebo).

Então....respondendo a você gafanhoto, estava eu perdida num mundo colorido mas vivendo num mundo preto e branco onde nada era realmente satisfatório (revejam o filme A VIDA EM PRETO E BRANCO - https://www.youtube.com/watch?v=v9EHRObUQqY) quando ao me deparar comigo mesma em essência (na meditação) percebi uma graça, uma beleza e uma alegria que eu precisava trazer cada vez mais pro meu dia-a-dia.

Esse despertar se faz hoje mais do que necessário, já que esse mundo fantasioso onde os problemas e dificuldades vão pra debaixo do tapete, está ruindo a olhos vistos (revejam o filme A ORIGEM - https://www.youtube.com/watch?v=HiixbtN-O24). 

Espero que juntos aqui possamos dispersar um pouco esse véu de ilusão e cada vez mais encontrar o nosso verdadeiro foco.

Bjksssssss no coração!!!
*escrevam sobre as duvidas, conteúdos, assuntos e situações que querem abordar que aos poucos falaremos de todos*




sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Caminhos da Consciência





 Outro dia participei de um debate onde o tema principal era a relação do stress nos tempos de hoje com a Meditação de um modo geral e em específico a Meditação no Labirinto
 Foi muito interessante, pois tive a oportunidade de refletir sobre o desenvolvimento, o caminhar natural do meu trabalho nos Caminhos da Consciência. Revi meu primeiro contato com o Labirinto e o impacto desse encontro na minha trajetória profissional. Ao encontrar um livro sobre o assunto, tive uma regressão espontânea, onde me vi parte do grupo de mestres construtores dos Labirintos das Catedrais francesas do sec XII, com circuitos diferenciados mas com a mesma intenção: um mergulho profundo na alma, um encontro com o si-mesmo, trazendo daí, equilíbrio, paz e harmonia. 

Não descansei até construir meu primeiro Labirinto na Fazenda Arizona, RJ,BR e nele fizemos inúmeras vivências e oficinas durante 5 anos, propiciando um caminho de autoconhecimento a centenas de pessoas. 
 Este circuito de sete voltas em 2011 se transformou num tapete, com o qual pude levar essa ferramenta fantástica para empresas, escolas, e manter um trabalho regular mensal na Casa de Pe.Pio, por mais 5 anos, com a Meditação do Labirinto que se traduz num caminho de prece, numa meditação andante, numa ferramenta de mudança da visão interna, numa janela para o encontro com o Espírito e um espelho para a alma.

O Labirinto é um padrão mestre arquetípico de inteireza e unidade, e quando se percorre um, as pessoas tem a oportunidade de ver sua vida de forma integra.  Por não controlar o caminho e não saber para onde se está indo, não se pode julgar. Andar num labirinto alivia a alma dos sucessivos julgamentos, permitindo a pessoa um contato maior com a alma, com seu centro neste caminho espiritual horizontal.  Digo espiritual, pois está diretamente ligado a alma, ao espírito e não a uma forma religiosa tradicional de ver o mundo ou a si mesmo.  Daí preferir chamar o Labirinto de Circuito da Consciência pois é isso que ele realmente é, um caminho que nos desvela e revela a nossa verdadeira essência, com todas as suas fragilidades, defesas, bloqueios e potenciais de superação dos mesmos.

Hoje além do tapete para a meditação andante utilizo muito também o Circuito da Consciência gravado numa placa de cedro onde fazemos a meditação caminhando com o dedo da mão que não se escreve, obtendo resultados extremamente semelhantes aos da meditação andante.Confira no vídeo abaixo minha trajetória nesse trabalho que continua em desenvolvimento.




terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Psicoterapia Reencarnacionista, Regressão, Reencarnação e Espiritualidade

Especial Mauro Kwitko - Psicoterapia Reencarnacionista, Regressão e Reencarnação
 


Mauro Kwitko formou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 1971.
Desde 2009, é médico auto-licenciado do CREMERS e se dedica ao exercício da Psicoterapia Reencarnacionista, da qual foi o pioneiro na organização e divulgação. Trabalha com a Regressão Terapêutica, tendo feito até o momento regressão em cerca de 10 mil pessoas.
Presidente da Associação Brasileira de Psicoterapia Reencarnacionista – ABPR – (http://www.portalabpr.org) e da Casa Beneficente de Terapia e Caridade – CBTC.
Tem artigos publicados em muitos jornais e revistas.
É colaborador do site www.somostodosum.com.br.
Realizou inúmeras palestras sobre homeopatia, terapia floral, espiritualidade, reencarnação, Psicoterapia Reencarnacionista, Terapia de Regressão, em Centros Espíritas, no Centro Naturalista Coolmeia, Grande Fraternidade Universal, Semente, Livraria Três Pirâmides, Sociedade Teosófica, Casas Maçônicas, etc., em Porto Alegre, no interior do Rio Grande do Sul e em outros Estados.
É autor dos livros:
* Como aproveitar a sua encarnação – edições Besourobox
* Doutor, eu ouço vozes! – edições Besourobox
* 20 casos de regressão – edições Besourobox
* Terapia de Regressão – perguntas e respostas – edições Besourobox
* Psicoterapia Reencarnacionista – A Terapia da Reforma Íntima – edições Besourobox
* Como evoluir espiritualmente em um mundo de drogas – edições Besourobox
* A fascinante vida de Mirta Kassov – edições Besourobox
* Tratando fobia, pânico e depressão com terapia de regressão – edições Besourobox

segunda-feira, 24 de março de 2014

O Grande Ano Sideral

O tempo todo, novas descobertas na astronomia e na arqueologia estão acrescentando mais e mais ao nosso entendimento, mostrando a verdadeira profundidade do nosso próprio destino histórico.

Numerosas evidências comprovam que muitas civilizações antigas (de 6, 8, 10 mil anos atrás), foram extraordinariamente mais avançadas. Por que desapareceram? Por que, após seus declínios a humanidade entrou no que é conhecido como "idade das trevas" (ou ignorância?).

Com a participação de cientistas, PHDs e um monástico da Self-Realization, o documentário esclarece alguns mistérios e traça paralelos entre as conjunções cósmicas e as eras douradas já ocorridas em civilizações anteriores, assim como os ciclos ascendentes e descendentes da humanidade. Fala do sistema binário (dois sóis) da Terra, sobre a duração de 24 mil anos do Grande Ano ou Ano Sideral de Platão, entre outros.

Segundo estudiosos como Swami Sri Yukteswar, (ver livro A Ciência Sagrada), o planeta já deixou para trás a era mais escura e ascende ao "segundo aro" da roda, para a Dwapara Yuga - era tecnológica.


Um documentário sobre as Yugas, Eras e Ciclos siderais civilizatórios. Uma luz sobre os mistérios humanos e ao mesmo tempo, um convite à humildade...



terça-feira, 7 de janeiro de 2014

O CAMPO MAGNÉTICO E O CARMA

É fundamental entendermos que todos nós possuímos um campo magnético à nossa volta e, através dele, interagimos com os outros. Nossas simpatias, aversões, desconfianças e impulsos, geralmente nos vêm de atrações ou repulsões magnéticas. Antes mesmo de interagirmos com alguém ou vivenciarmos uma situação, temos” insight” a respeito do que está por vir. Nosso campo está sempre adiantado em relação às nossas percepções sensoriais.


Ao experimentarmos a vida aqui no Planeta, assumimos a “dualidade” que é característica desse nosso plano e que nos faz lidar com fatos “positivos” e “negativos” ao longo de nossas diversas encarnações. Quando nos deparamos com situações extremamente adversas, sofremos um trauma que causa, perda energética e nos deixa presos aquele episódio, naquele ponto do espaço e do tempo. Os sentimentos que nos mantêm aprisionados são sempre de baixa vibração, geralmente de culpa, vergonha ou raiva e a quantidade de energia despendida permanece naquele momento, enquanto o “resto de nós” segue em frente, com uma “fenda” no corpo energético A sintonia com o amor foi quebrada e adquirimos um carma. 



Algumas pessoas se utilizam de uma habilidade que todos têm, mas poucos usam, que é a de olhar para os acontecimentos com um olhar amoroso ou se preferirmos, com um olhar positivo. A partir dessa observação, eliminam todos os sentimentos de baixa vibração, “perdoando” e seguindo em frente, fechando automaticamente aquele espaço vazio e recuperando sua integridade energética. Esses, não adquiriram carma , pois resolveram o problema e encerraram a experiência positivamente. Quem não consegue ter o olhar de isenção, se fecha para o fluxo do amor regenerador e seu campo magnético passa a atuar como um ímã que atrairá situação semelhante à que originou o trauma, na mesma vida ou em outras. Somente através do entendimento, da transformação do ponto de vista e do perdão, a energia perdida lá atrás, pode voltar ao seu lugar de origem.

É compreensível então, que no ponto atual da evolução humana, vejamos tantas pessoas perdidas e sofrendo, pois através das várias experiências ao longo do tempo, deixaram para trás tantos “pedaços” que já nem mesmo lembram de quem são. Se pudéssemos visualizar seus corpos energéticos, veríamos uma malha com muitos furos, cada um deles causando dor e saudade de si mesmos e atraindo, através de seu campo magnético, o mesmo tipo de acontecimento que os originou.


A sensação de solidão que assola quase toda a humanidade vem da perda da “unidade” e a procura em pessoas ou coisas externas, do que ,na verdade, falta em nós mesmos, causa mais problemas do que soluções. Seres incompletos, raramente são capazes de dar ou receber amor verdadeiro e causam danos onde passam. Para mudar esse quadro é necessário encarar toda e qualquer experiência como um aprendizado que SEMPRE traz conseqüências positivas .É preciso observar o mundo com um olhar amoroso , aceitando-o como ele é, sem julgamentos, culpas, vergonha ou mágoas. Quando estamos sintonizados com a “unidade”, não há mais carmas. Nosso campo magnético passa então, a atrair situações de plenitude e abundância em todos os níveis, pois a energia do Amor é a nossa verdadeira essência e qualquer outra de menor vibração, faz parte da Ilusão, na qual mergulhamos de livre e espontânea vontade!

Marcia Caminada - Física

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Elyn Saks: Uma história da doença mental -- do lado de dentro

Tudo bem se eu destruir seu consultório completamente?" 
Esta foi a pergunta que Elyn Saks fez ao seu médico, e não era uma brincadeira. 
Advogada e Psicóloga , em 2007, Saks revelou ao público sua própria história de esquizofrenia, controlada por medicamentos e terapia, mas sempre presente. 
Nesta intensa palestra, ela nos pede para ver as pessoas com doenças mentais com clareza, honestidade e compaixão.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Meditação na Terceira Estrela da Coroa de Maria ~ no Labirinto


As doze estrelas com a qual viu São João Evangelista coroada a cabeça daquela Rainha em Apocalipse 12,1; representam as doze graças ou virtudes que a Santíssima Trindade lhe concedeu: quatro do Pai Eterno, quatro do Filho e quatro do Espírito Santo"

Maria manifestou estas doze virtudes e as irradia em sua aura. Ela nos convida e ajuda a ativar a manifestação dessas virtudes em nós, em nossa vida diária.

A Terceira Estrela ou Virtude advém da terceira benção:  Bendito seja o Pai Eterno, que adornou a Virgem Maria com todas as virtudes em seu nascimento.
Virtude: Expansão  ~ Virgem/Mãe. Na terceira estrelinha, ela manifestou em si a irradiância e o pleno potencial criativo e criador de gerar o Filho. Por se Virgem/ Uma em si mesma/ Íntegra, Maria pode manifestar em si todas as virtudes.
Nesta terceira meditação do ano, em Março de 2013, sejamos nós um  farol irradiante do poder criativo divino, e vamos meditar em:  Quais as virtudes que percebo ativas em mim hoje? Como posso ativar e vivenciar outras virtudes? Como está o meu equilíbrio entre os vícios e as virtudes?

  Orgulho    ~      Humildade
Vaidade    ~      Modéstia
Avareza    ~      Desapego
  Ciúme  ~   Desprendimento
Cobiça      ~     Doação
Inveja   ~   Admiração
Preguiça  ~    Disposição
Ira   ~           Calma
Gula    ~        Deleite
 Luxúria     ~    Integridade

 “Mãe Divina, ajuda-me a rasgar o véu que cobre a minha essência e que me esconde de mim mesma. Dá-me a força, coragem e perseverança de trilhar o teu caminho para enfim brilhar ao teu lado na Casa de meu Pai. Ensina-me a Ser Amor.”

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Educação do Coração



Todos nós do momento em que nos damos conta da vida, na vida, até a morte e mesmo além dela, procuramos o amor. Seja na forma de aceitação, reconhecimento, num relacionamento familiar, social e até profissional.
Procuramos meio as cegas pois na maioria das vezes nem sabemos direito o que e como procuramos.
Sinto que é como se prescrutássemos nosso coração e ouvíssemos ao longe um chamado, que nos ativa uma saudade de algo maravilhoso que não sabemos bem o que é e como nos aproximarmos disso. 
Sentimos uma falta, uma necessidade, uma carência de algo que percebemos ser essencial para nossa sobrevivência e ansiamos que nos digam onde encontra-lo e de que maneira, de forma infalível tê-lo em nossas vidas.
O amor, a compaixão e a tolerancia deveriam ser ensinados e praticados nas escolas desde tenra idade já que são as metas mais importantes de toda a humanidade.

Cada um de nós tem a responsabilidade de “desenvolver um coração caloroso, cultivar a compaixão e trabalhar pela paz dentro de si mesmo e do mundo”. Mas para isso é necessária a prática.
A animação abaixo foi produzida pelo estúdio Giant Ant com a proposta de difundir o que Dalai Lama Center  chama de ‘educação do coração’. Assista e inspire-se

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Você também consegue meditar!


Muito tem se falado e comprovado sobre os beneficios da Meditação.
Sabemos cientificamente que a meditação dá a sensação de relaxamento e tranqüilidade, previne e combate a depressão, a hipertensão arterial, a dor crônica, a insônia, a ansiedade e os sintomas da síndrome pré-menstrual, além de ajudar a reduzir a dependência de drogas e vícios em geral
.
Muitas pessoas porém acreditam que jamais conseguiriam meditar exatamente por apresentarem os sintomas acima descritos.
Martin Boroson nos brinda com uma animação clara e divertida, mostrando passo a passo, a facilidade do método da meditação de 1min.
Confira no video abaixo e comece hoje mesmo a ser um meditante, mesmo que por 1min!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O Labirinto de Chartres: Espelho do Caminho



por Dazur
 
dazur@free.fr
Tradução por Ana Rita Borges
 
Assim que se entra na catedral de Chartes, bastam alguns passos para se achar frente ao labirinto. Ele está lá, como um desafio a reanimar. À volta, os seus espinhos velam no silêncio da pedra. A rosa no seu centro será o troféu daquele que souber chegar até ela.
Os nossos primeiros passos, após um pequeno desvio, conduzem-nos rapidamente até muito perto da rosa. Somos encorajados por esta promessa de sucesso...
...mas eis que o caminho se afasta e prossegue como as circunvoluções do nosso cérebro. E andamos sobre o lado esquerdo. Hemisfério esquerdo do cérebro: o intelecto. Aquele que calcula, que conta, que raciocina. O caminho atrai-nos. Prosseguimos.
Passamos para a direita e, outra vez, muito rapidamente, aproximamo-nos do centro para daí nos afastarmos.
Hemisfério direito do cérebro: as primeiras experiências psíquicas marcantes, as impressões subjectivas; tomamos consciência de um mundo diferente. Mas logo queremos analisar e regressamos ao hemisfério esquerdo do cérebro.
Procuramos conhecimentos e tentamos fazer a viagem intelectualmente. Depressa inúmeros conceitos, até então desconhecidos, tornam-se familiares. Alguns, não vendo o que mais poderiam aprender, não irão mais longe. E passarão o resto da sua existência a fazer discursos e a explicar a vida aos outros. Estagnação.
Outros atravessarão esta ponte, a conexão entre os dois hemisférios, que é a mais próxima do Oriente. E eles entrarão neste mundo ignorado do intelecto, onde não se pode permanecer senão depois de o ter satisfeito e controlado, fazendo dele uma ferramenta e não mais um obstáculo. Neste mundo novo é então necessário viver e ousar a experiência e vivê-la plenamente. Aqui, o discurso não tem lugar. A hora é de acção: acção-serviço para com a humanidade, assim como, acção-caminhar activa em direcção ao centro do Ser.
Mas o caminho eterniza-se e a rosa é sempre questão... e é uma dupla circunvolução tão longa e tão distante do centro que tudo se torna desencorajamento, não mais intelectual, mas interior, até mesmo físico: a noite obscura do iniciado, onde o vivido perde o seu sentido para além da ideia que se pode fazer dele.
Alguns, ainda, permanecerão lá: decepcionados, cansados, prostrados. Outros extrairão de uma fé sem objecto a coragem de prosseguir. E, reencontrando o eixo de partida, viverão novamente a dúvida num último desvio, como se fosse demasiado simples avançar para o coração. Porque é bem no coração que penetraremos então, na rosa na qual, finalmente, respiraremos o perfume.
Orgulhosos por termos percorrido este longo périplo e por nele termos ultrapassado com sucesso todas as provações, acreditamos ter chegado, ao passo que, por esta análise simples, criamos de todas as peças, os mais subtis e os mais perigosos dos obstáculos do caminho. Acreditando ter conquistado a rosa, estamos na realidade enclausurados no centro da nossa Satisfação, por termos controlado os nossos dois hemisférios e por termos avançado, com coragem, até ao fim do caminho.
Se nos deixarmos ficar, viveremos cativos na ilusão de sermos livres. O nosso orgulho terá, então, todo o tempo para se exprimir. É preciso sair e continuar, porque o coração do santuário não é aqui. Mas será necessário refazer todo este caminho e abandonar o labirinto pelo Oeste, em direcção ao pôr do Sol? Como uma derrota com o gosto amargo do esforço inútil? Antes de tornar a partir, desfrutamos ainda deste local e é ajoelhados que oramos o resto da noite, para que a luz apareça de novo por entre as nossas trevas. Então, se o nosso coração é puro nesta demanda, com os primeiros raios do Sol nascente, a Luz surge finalmente.
Levantamos os olhos banhados de lágrimas de Profunda Alegria e andamos em frente, em direcção à luz  do Oriente, sem ver mais nenhum dos muros do labirinto.
Atravessamo-los de qualquer modo, tomando consciência que eles não são mais do que linhas desenhadas por terra: labirinto ilusório do nosso mental e da nossa auto-satisfação.
 
 Livres, desta vez, nós o somos, e avançamos banhados de Luz até ao encontro do Coração verdadeiro, no seio do qual, finalmente, compreendemos plenamente estas palavras: Non nobis, Domine, non nobis, sed Nomini Tuo da Gloriam.
 "Não por nós, Senhor, não por nós, mas pela Glória do Teu Nome.”
Divisa dos Cavaleiros da Ordem do Templo
O desenho da catedral no cimo desta página foi retirado da excelente obra de Michel Neillo “La symphonie symbolique ou les merveilles de la Cathédrale de Chartres" - 1989 - Ed. du Chariot
Poderá consultar este artigo no original em francês em:
 

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