Início de ano, grandes planos e expectativas. Segundo os astrólogos de plantão, 2019 configura-se num ano de grandes mudanças e transformações, se somente se, nos desapegarmos do passado e nos abrirmos para o desconhecido com total entrega, confiança e fé no divino que somos nós e principalmente com a clareza e discernimento que essa noção nos dá. Isto é, se faz absolutamente necessário tirar o óculos cor de rosa e no seu lugar usarmos lentes "trifocais" para uma ampla visão da realidade. Mas o que seria esse óculos cor de rosa que você tanto fala Rose? Para melhor exemplificar o que essas lentes da nossa cor preferida, ou com o foco ajustado para a nossa particular e original visão fazem por nós e por que é tão difícil jogá-las fora, trago pra vocês o Conto Sufi – Fátima, a Fiandeira
Numa cidade do mais longínqüo Ocidente vivia uma jovem chamada Fátima, filha de um próspero Fiandeiro. Um dia seu pai lhe disse:
— Filha, faremos uma viagem, pois tenho negócios a resolver nas ilhas do Mediterrâneo. Talvez você encontre por lá um jovem atraente, de boa posição, com quem possa e então se casar. Iniciaram assim sua viagem, indo de ilha em ilha; o pai cuidando de seus negócios, Fátima sonhando com o homem que poderia vir a ser seu marido.
Mas um dia, quando se dirigiam a Creta, armou-se uma tempestade e o barco naufragou. Fátima, semiconsciente, foi arrastada pelas ondas até uma praia perto de Alexandria. Seu pai estava morto, e ela ficou inteiramente desamparada. Podia recordar-se apenas vagamente de sua vida até aquele momento, pois a experiência do naufrágio e o fato de ter ficado exposta às inclemências do mar a tinham deixado completamente exausta e aturdida. Enquanto vagava pela praia, uma família de tecelões a encontrou. Embora fossem pobres, levaram-na para sua humilde casa e ensinaram-lhe seu ofício.
Desse modo Fátima iniciou nova vida e, em um ou dois anos, voltou a ser feliz, reconciliada com sua sorte. Porém um dia, quando estava na praia, um bando de mercadores de escravos desembarcou e levou-a, junto com outros cativos. Apesar dela se lamentar amargamente de seu destino, eles não demonstraram nenhuma compaixão: levaram-na para Istambul e venderam-na como escrava. Pela segunda vez o mundo da jovem ruíra.
Mas quis a sorte que no mercado houvesse poucos compradores na ocasião. Um deles era um homem que procurava escravos para trabalhar em sua serraria, onde fabricava mastros para embarcações. Ao perceber o ar desolado e o abatimento de Fátima, decidiu comprá-la, pensando que poderia proporcionar-lhe uma vida um pouco melhor do que teria nas mãos de outro comprador. Ele levou Fátima para casa com a intenção de fazer dela uma criada para sua esposa. Mas ao chegar em casa soube que tinha perdido todo o seu dinheiro quando um carregamento fora capturado por piratas. Não poderia enfrentar as despesas que lhe davam os empregados, e assim ele, Fátima e sua mulher arcaram sozinhos com a pesada tarefa de fabricar mastros. Fátima, grata ao seu patrão por tê-la resgatado, trabalhou tanto e tão bem que ele lhe deu a liberdade, e ela passou a ser sua ajudante de confiança. Assim ela chegou a ser relativamente feliz em sua terceira profissão.
Um dia ele lhe disse: — Fátima, quero que vá a Java, como minha representante, com um carregamento de mastros; procure vendê-los com lucro.
Ela então partiu. Mas quando o barco estava na altura da costa chinesa um tufão o fez naufragar. Mais uma vez Fátima se viu jogada como náufraga em uma praia de um pais desconhecido. De novo chorou amargamente, porque sentia que nada em sua vida acontecia como esperava. Sempre que tudo parecia andar bem alguma coisa acontecia e destruía suas esperanças.
— Por que será — perguntou pela terceira vez — que sempre que tento fazer alguma coisa não da certo? Por que devo passar por tantas desgraças? Como não obteve respostas, levantou-se da areia e afastou-se da praia.
Acontece que na China ninguém tinha ouvido falar de Fátima ou de seus problemas. Mas existia a lenda de que um dia chegaria certa mulher estrangeira capaz de fazer uma tenda para o imperador. Como naquela época não existia ninguém na China que soubesse fazer tendas, todo mundo aguardava com ansiedade o cumprimento da profecia. Para ter certeza de que a estrangeira ao chegar não passaria despercebida, uma vez por ano os sucessivos imperadores da China costumavam mandar seus mensageiros a todas as cidades e aldeias do país pedindo que toda mulher estrangeira fosse levada à corte. Exatamente numa dessas ocasiões, esgotada, Fátima chegou a uma cidade costeira da China. Os habitantes do lugar falaram com ela através de um intérprete e explicaram-lhe que devia ir à presença do imperador.
— Senhora — disse o imperador quando Fátima foi levada até ele — sabe fabricar uma tenda? — Acho que sim, Majestade — respondeu a jovem.
Pediu cordas, mas não tinham. Lembrando-se dos seus tempos de fiandeira, Fátima colheu linho e fez as cordas. Depois pediu um tecido resistente, mas os chineses não o tinham do tipo que ela precisava. Então, utilizando sua experiência com os tecelões de Alexandria, fabricou um tecido forte, próprio para tendas. Percebeu que precisava de estacas para a tenda, mas não existiam no país. Lembrando-se do que lhe ensinara o fabricante de mastros em Istambul, Fátima fabricou umas estacas firmes. Quando estas estavam prontas ela puxou de novo pela memória, procurando lembrar-se de todas as tendas que tinha visto em suas viagens. E uma tenda foi construída.
Quando a maravilha foi mostrada ao imperador da China ele se prontificou a satisfazer qualquer desejo que Fátima expressasse. Ela escolheu morar na China, onde se casou com um belo príncipe e, rodeada por seus filhos, viveu muito feliz até o fim de seus dias.
Através dessas aventuras Fátima compreendeu que, o que em cada ocasião lhe tinha parecido ser uma experiência desagradável, acabou sendo parte essencial de sua felicidade. E que assim como nem tudo é o que parece ser, Fátima percebeu que não precisava se apegar a uma "visão" de felicidade "cor de rosa" mas que ao entregar, confiar e aceitar o fluxo da vida ditado pela Suprema Luz Divina, só tinha o que agradecer.
Extraído de ‘Histórias dos Dervixes’, Idries Shah, Nova Fronteira 1976
Este livro tem a finalidade de levar à comunidade científica responsável pela saúde mental das pessoas, aos psicólogos e aos psiquiatras, um alerta quanto à possibilidade de que os seres que algumas pessoas afirmam enxergar e as vozes que afirmam escutar, possam advir de fontes reais, ou seja, de pessoas "invisíveis" (que as religiões chamam de espíritos) e não significar, necessariamente, um sintoma psiquiátrico, característico da Esquizofrenia. Hoje, uma nova Psicologia e uma nova Psiquiatria começam a ser elaboradas em todo o mundo, lidando com a reencarnação e as ressonâncias de nossas encarnações passadas escondidas no interior do Inconsciente e pretendendo pesquisar a atuação dos Espíritos desencarnados sobre os encarnados na busca da compreensão e da cura da doença mental. Além de narrar alguns casos de pessoas que descobriram através da Psicoterapia Reencarnacionista / Regressão Terapêutica a origem e a cura de seus casos, traz um capítulo dedicado aos efeitos colaterais dos psicotrópicos com a descrição dos cerca de 200 paraefeitos dos medicamentos químicos, alguns irremediáveis, outros fatais.
Nas consultas, as pessoas vão entendendo que não são o que
pensavam ser, uma persona, e sim um Espírito manifestando-se como uma persona
temporária, passageira. O psicoterapeuta reencarnacionista conversa com as
pessoas em seu consultório sobre Reencarnação. Deve lembrar-lhes que viemos de
outro plano dimensional para cá nos manifestar em um corpo físico, em uma
persona temporária, durante algum tempo e que, um dia, iremos embora, subiremos
novamente. Isso é básico em uma consulta de Psicoterapia Reencarnacionista,
devemos conversar sobre a Reencarnação para podermos entender o que são as
armadilhas da vida terrena e ajudar a nós mesmos e as pessoas que nos procuram
a evitarem-nas e, se já caímos nelas, podermos sair, libertar-nos.
Muitas pessoas referem que sua infância foi muito dura, que
passaram por dificuldades, quer seja de ordem afetiva, quer seja de ordem
financeira, problemas com um dos pais, ou com ambos, ou com outras pessoas.
Muitos permanecem com esses traumas pelo resto de sua encarnação, influenciando
gravemente seu comportamento. Os sentimentos são decorrentes dos pensamentos e
esses do raciocínio que se fez a respeito de algo ou alguém, então a cura dos
sentimentos só é possível através da mudança do raciocínio. Lá no Astral
superior (período inter-vidas) esse é o Tratamento, conversas e Sessões de
Telão, aqui na Terra tem o nome de Psicoterapia Reencarnacionista. Lá em cima
não tem esse nome, é simplesmente Terapia.
O raciocínio não-reencarnacionista leva às doenças, pois a
maioria dos doentes de doenças crônicas como asma, reumatismo, problemas
cardíacos, digestivos, renais, etc., criam essas doenças em si por sofrerem por
essas questões da infância, e encontramos neles, por trás dos sintomas físicos,
questões emocionais como mágoa, ressentimento, medos, raiva, tristeza e
insegurança. A Medicina do corpo físico trata os órgãos, as partes, buscando os
seus vilões: as bactérias e os vírus. Nós buscamos o Raciocínio “vilão”.
Os doentes acreditam que essas questões emocionais, que
geraram suas doenças físicas, têm sua origem lá no início dessa atual
trajetória terrena. Mas se esses sentimentos e essas tendências são intensas,
já nasceram com eles, foram afloradas, e não geradas, na infância por aquelas
situações "injustas". Sabemos que a mágoa, a raiva, o medo, a
insegurança, etc. são os fatores causais mais frequentes das doenças crônicas,
então como resolver isso? Aí é que entra a Psicoterapia Reencarnacionista para
ajudar no esclarecimento de nossas questões kármicas e reencarnatórias. Devemos
ajudar as pessoas a recordar que não nasceram puras e imaculadas, que trazemos
sentimentos e características inferiores para tentarmos aqui melhorar, ou
eliminar. Devemos mostrar-lhes, conversa após conversa, que não devem continuar
acreditando que toda aquela mágoa, aquela raiva, iniciaram na infância, como se
tivessem nascidos perfeitos, e que trouxeram esses sentimentos consigo ao
nascer, sendo essa uma das principais finalidades da encarnação.
A Psicologia oficial, baseada no binômio vítima-vilão, criou uma
concepção de que na infância, alguém fez surgir a nossa mágoa, a nossa raiva, a
nossa sensação de inferioridade, a tristeza, solidão, abandono, etc., e fazer
as pessoas libertarem-se dessa inverdade não é uma tarefa fácil. É como o mito
da pureza da criança, mas que pureza? Apenas um ser perfeito, como Jesus, pode
ter sido uma criança pura, nós não temos essa pureza, apenas as nossas
imperfeições e inferioridades ainda estão latentes, aguardando os gatilhos para
manifestarem-se. É como um copo que já vem repleto de sentimentos e a infância
que pedimos (precisamos) e Deus nos deu, enche mais um pouquinho... Fazendo as
regressões vamos esvaziando o copo, ficando o que é dessa encarnação atual. E,
ao mesmo tempo, as pessoas vão vendo de onde vinha o que estava no copo. Mais
adiante, mas sempre a critério do seu Mentor Espiritual, elas podem, quem sabe,
ver o que fizeram, que geralmente é a mesma coisa que sofreram. O nosso
sofrimento na maioria das vezes é um retorno.
O psicoterapeuta reencarnacionista deve lembrar às pessoas
que seu pai e sua mãe são também Espíritos e, mais do que provavelmente, vêm se
encontrando frequentemente nessas passagens terrenas, e que eles também aqui
estão tentando eliminar suas imperfeições, tentando purificar-se. Devemos falar
sobre os rótulos temporários e ilusórios da encarnação pois é preciso entender
que ninguém é pai, mãe, filho, irmão, marido, esposa, etc., apenas as
personalidades terrenas acreditam que são. Convencida a pessoa dessas verdades
óbvias, entendendo que não nasceu puro e estando ciente da relatividade dos
rótulos, a próxima etapa é conversarmos sobre o por quê ter nascido naquela
família, naquele ambiente, filho daquele pai, daquela mãe, estar passando por
tal ou qual situação, etc.
O objetivo é ajudá-lo a entender o que é estar encarnado
aqui, em um Plano Físico, de natureza passageira, a enfrentar essas situações,
superá-las, e mostrar-lhe que, em se tornando um vencedor de seu destino,
alcançará a meta única da Reencarnação: a evolução. E isso é atingido ou não,
dependendo da atuação da nossa persona, o que é diretamente proporcional aos
nossos pensamentos e sentimentos, e ao alinhamento com a nossa Essência.
Colocar as questões aparentemente injustas ou desagradáveis
como questões potencialmente positivas e não negativas, ou seja, experiências
oportunizadoras necessárias para a nossa evolução, faz com que as pessoas, ao
invés de vitimizarem-se passem a entender que esses reencontros, esses
conflitos, são, na realidade, testes necessários e indispensáveis, e se os
vencerem estarão cumprindo a sua Missão. Se forem derrotados, essa encarnação
vai aos poucos perdendo seu sentido, pela repetição de erros e enganos (mágoa,
raiva, medo, insegurança, etc.) já cometidos em encarnações anteriores. O
caminho para a vitória é a liberdade emocional, de si mesmo e dos outros,
através da compreensão da relatividade da persona e de suas ilusões, por seu
caráter temporário, de apenas uma encarnação. Na verdade, quanto mais
"obstáculos" encontrarmos pelo caminho, mais estaremos sendo exigidos
por nós mesmos para vencê-los e superá-los. E se os testes e provas parecem
pesados demais, das duas uma: ou somos evoluídos o suficiente e nos propusemos
na fase pré-reencarnatória a enfrentá-los para tentar vencê-los ou somos
"merecedores" daquilo por acúmulo de erros e enganos em vidas
terrenas anteriores e optamos por vivenciá-los na esperança de superá-los. O
grande erro é esquecermos quem na realidade somos e cairmos na vitimação, no
sentimento de "coitadinho de mim", de injustiçado, e entrarmos,
então, na grande causa das doenças emocionais e mentais e suas posteriores
repercussões físicas: as armadilhas.
O que são as armadilhas? As
armadilhas são situações que agradam o nosso Ego mas não contribuem para a
nossa evolução espiritual. A encarnação é uma grande Armadilha, na qual, quase
todas as pessoas entram e não conseguem sair, seja das armadilhas em si, seja
do próprio ciclo reencarnatório. Apenas quem prioriza a sua evolução espiritual
acima dos ganhos e lucros egóicos pode evitar as armadilhas e se cair em uma,
conseguir sair ileso e mais fortalecido em seu caráter e evolução.
As armadilhas são o próprio Ego e tudo que foi criado pelos
nossos Egos desde tempos memoriais. Se formos capazes de imaginar tudo o que
acontece em nossas vidas desde a fecundação até o dia do desencarne, aí estão
as armadilhas. Alguém pode exclamar: "Mas então é tudo!", e realmente
é. Como é o tudo? Tentemos mostrar, pelo menos em parte: nosso nome, nossos
denominados pais, irmãos, parentes, ambiente familiar, as escolas, as programações
das tevês, as músicas, as revistas, os jornais, a moda, os ídolos, os
políticos, a política, as religiões, as filosofias, o sucesso, o fracasso, os
amores, os desamores, a vida pessoal, a vida social, a vida profissional, os
amigos, os colegas, os concorrentes, os patrões, os empregados, os esportes,
os fins de semana, as férias, etc. Pode-se encher folhas e folhas dos aspectos
dessas armadilhas, pois é absolutamente tudo o que diz respeito à vida
terrena. O melhor nome para essa Grande Armadilha é encarnação. Tudo faz parte
dos testes, o aparentemente positivo e o aparentemente negativo.
Como viver a vida sem fracassar? Entendendo a relatividade de
tudo por aqui e permitindo que a única parte real e absoluta de nós, a nossa
Essência, assuma o comando. Como ser derrotado? Vivendo como se tudo fosse
real, incorporar os rótulos e os chavões e acreditar ser a sua persona,
ignorando a sua Essência, ou relegando-a a lembranças ocasionais. As armadilhas
não são negativas em si, pois são necessárias para nos testarmos. Aqui,a Terra,
é um campo minado de armadilhas.
O que aprendemos e
planejamos no Plano Astral, antes de reencarnarmos, viemos praticar aqui. O
fato não é existirem as armadilhas e sim de entrarmos nelas acreditando que
são coisas reais, quando são apenas aspectos passageiros terrenos, verdades
ilusórias. Pois se nós não somos o que pensamos ser, apenas estamos, na
realidade nada é o que parece ser. E então onde está a verdade? Ela está
oculta, é invisível, está em nossos campos energéticos sutis, está no mundo
invisível, está em toda nossa trajetória de reencarnações passadas e está no
nosso futuro, após o desencarne, nas "vidas" seguintes.
Alguém apressado poderia então dizer: "Bem, então não
tenho que fazer mais nada, já que tudo é uma ilusão". A resposta é não!
Muito pelo contrário, estamos aqui para conhecer as armadilhas, vivenciá-las
todas, no início de uma maneira automática, inconsciente, mais adiante, começando
a entender, e vendo que são questões passageiras que aí estão para nos testar, obstáculos ou situações que devemos
enfrentar e vencer, sob o ponto de vista da nossa Essência, a fim de obtermos a
única coisa que viemos aqui buscar: a auto-evolução, que implica na ampliação
da nossa capacidade de amar livremente a tudo e a todos. Se cairmos em estados
emocionais negativos, estaremos sendo derrotados. Se assumirmos a independência
emocional, principalmente das ilusões do nosso aspecto temporário, estaremos
nos habilitando a vencer, pois isso acarretará um aumento da responsabilidade
da nossa personalidade terrena com a sua Essência.
Os sentimentos inferiores e os pensamentos negativos que os
criam, são criações do nosso Ego e a libertação mais fácil e rápida é através
da nossa própria libertação do nosso Ego. Ou seja, é muito difícil alguém
libertar-se da mágoa ou da raiva, se não libertar-se do seu Ego, pois são
criações ilusórias dele. O nosso Ego sente mágoa, como curar essa mágoa sem a
nossa libertação do Ego? A mágoa é uma sensação ilusória de outra ilusão, que é
o Ego. Só quando entendemos (e praticamos) que não somos nosso Ego (nosso nome,
sobrenome, cor de pele, nacionalidade, etc.) e sim um Espírito manifestando-se
temporariamente nele, é que podemos olhar nossa mágoa, nossa raiva, com um
olhar superior que permite a sua extinção.
A seguir, vamos enumerar algumas das maneiras mais frequentes
de cairmos nas armadilhas: considerarmos-nos melhores que os outros, mais
inteligentes, mais capazes, mais bonitos, melhores nos esportes, etc. Considerarmos-nos
piores do que os outros, menos inteligentes, menos capazes, menos bonitos,
piores nos esportes, etc. Aumentarmos a nossa congênita tristeza, mágoa,
ressentimento, sensação de inferioridade, de impotência, de carência, saudade,
pessimismo, etc. Aumentarmos a nossa antiga raiva, ódio, inveja, ciúme,
orgulho, vaidade, arrogância, prepotência, autoritarismo, crítica, julgamento,
etc. Dedicarmos nossa vida à obtenção de dinheiro, bens materiais, conforto a qualquer preço, trabalhar em qualquer
coisa que nos proporcione isso, ansiarmos pelo fim-de-semana para não fazermos
nada além do que nos proporciona prazer, ansiarmos pelas férias para não
fazermos nada além do que nos proporciona prazer, não fazer nada na vida além
do que nos proporciona prazer, esperarmos pela aposentadoria para não fazermos
nada além do que nos proporciona prazer. Dedicarmos a vida, sepultando sonhos e
projetos pessoais, ao cuidado dos filhos, da casa e do marido (mulher), e
depois queixar-se e arrepender-se disso. Passarmos as noites assistindo novelas
e filmes na televisão distraindo-nos de nós mesmos. Reservarmos uma grande
parte da vida na admiração de jovens esportistas, frequentando os estádios,
gritando, brigando, xingando o juiz, escutando diariamente os programas especializados
nas rádios, assistindo sem parar os jogos na televisão, acreditando que tudo
aquilo é algo realmente importante, que é um ganhador se seu time ganha, que é
um vencedor se seu país vence. Despendermos grande esforço para adquirir as
roupas que estão na moda, os sapatos, os óculos, os enfeites, os aparelhos,
todos os supérfluos possíveis e imagináveis que demonstram que é uma pessoa
moderna e atualizada. Procurarmos sempre trocar de carro, de preferência por um
importado, símbolo de status. Reunirmo-nos seguidamente para jogar cartas,
dama, xadrez, bocha, bolão, bilhar, frequentar bingos, cassinos, hipódromos,
etc. Passarmos os fins de semana em Punta del Este ou Cancún ou algum outro
paraíso do dolce far niente. Trabalharmos
em qualquer emprego ou atividade que lhe possibilite adquirir essas coisas sem
atentar para a validade do que está fazendo, se é útil para as pessoas ou não,
se é honesto ou nem tanto. Não lermos, não estudarmos, não assistirmos
palestras, não fazermos cursos,não freqüentarmos locais de elevado nível
consciencial, não procurarmos adquirir conhecimentos que elevem nossos
potenciais morais e éticos, não praticarmos relaxamento ou meditação, não
interiorizarmo-nos. Fugirmos de nós mesmos, nos conectando demasiadamente ao
externo.
Enfim,
é impossível enumerar-se todas as maneiras de cairmos nas armadilhas, pois é
vasto demais. Na realidade são todos os hábitos e costumes que impliquem em
ganho para o nosso Ego, a serviço da nossa personalidade inferior, e que não
estejam alinhados ao nosso bem supremo. E também tudo que nos faça girar apenas
em torno do nosso próprio umbigo, como é o caso dos "sofredores" e
dos "infelizes", o que o Mundo Espiritual chama de "O
egocentrismo do sofrimento". Tudo que implicar em “eu”, “meu” e “minha”
faz parte da Grande Armadilha, prende e adoece. Tudo que implicar em beneficiar
a humanidade, está alinhado com Deus, liberta e cura.
Uma
maneira segura de não cairmos na Armadilha é, conectados à nossa Essência,
pensarmos no que estamos fazendo, para quê estamos fazendo e o que visamos
exatamente. Ou seja, a finalidade. Não somos ingênuos ou utópicos a ponto de
querermos que todas as pessoas devam apenas trabalhar em empregos ou atividades
altamente gratificantes, edificantes, altruísticas e espiritualizadas, pois da
maneira injusta, piramidal, como nossa sociedade está estruturada, já é de
enorme benefício estarmos empregados e não há a mínima possibilidade de, por
enquanto, exigir-se condições ideais de trabalho e querer que todas as
atividades se ocupem da elevação consciencial da humanidade. Ainda não é
tempo, pois o ser humano precisa evoluir muito para chegar a esse nível. Então
qual a saída? Permanecermos atentos para
a nossa verdadeira identidade, por trás das ilusões da persona e das armadilhas
que existem apenas para testar nossa capacidade de superá-las, e assim então
podermos nos transformar e ao mundo.
A
melhor maneira de vivenciarmos essa rápida estadia nesse corpo e dimensão
física, nessa personalidade passageira, é nos elevarmos consciencialmente, o
que é alcançado pela busca de conexão com a nossa Essência. Devemos entender o
verdadeiro papel do ser humano, sua origem, seus objetivos, entendermos a
questão do real e do irreal de todas as coisas, sabermos quem realmente somos e
quem são os nossos afins, conhecermos profundamente todas as manifestações da
Armadilha e aprendermos a lidar e passarmos por elas, vencendo-as,
transformando-as aos poucos e irmos dividindo, com nossos parceiros de jornada,
os conhecimentos que vamos adquirindo. Ou seja, sabermos o que somos, o que
estamos fazendo aqui e onde queremos chegar. Se considerarmos que a maior parte
das pessoas não sabe disso e angustia-se tanto com essa dúvida e sendo tão
claro, tão simples, pois basta enxergar a verdade por trás das ilusões, não se
torna evidente que o assim pensar permitirá que dentro de alguns séculos a
raça humana atinja seu objetivo?
Uma
das tarefas do psicoterapeuta reencarnacionista é ajudar os Mentores a
mostrarem a realidade para as pessoas, evidenciando que tudo é simples, nada é
complicado, obscuro, misterioso ou oculto. É a constatação de que não somos o
que pensamos ser, nem os outros o são, apenas estamos, e que reencarnamos
apenas para evoluir. A consciência da temporalidade das coisas e a percepção
das várias manifestações da Armadilha, que apenas fazem parte dos testes e provas
pelas quais necessitamos passar para crescer, faz com que nos tornemos aptos a
evoluir. A ignorância desses fatos torna tudo obscuro e sem sentido e essa é a
maior causa do sofrimento do ser humano, em seus aspectos mentais e emocionais
e em suas repercussões físicas. A doença, como diz o Dr. Bach, é resultado do
erro e da ignorância e do conflito entre a Alma e a personalidade inferior, ou
seja, a doença vem das ilusões.
Somos
seres que estão evoluindo nesse planeta e isso implica na necessidade de
passarmos pelas situações aqui vigentes e que irão nos atingir, nos conflitar.
A finalidade disso é fazer vir à tona o que temos de curar em nós, o que ainda
temos de imperfeito. Então nós descemos do Plano Astral da Terra para
encontrarmos essas situações, e elas são consideradas ruins, injustas e cruéis
porque fazem aflorar o que temos de desagradável em nós.
Por exemplo, alguém que necessita curar uma antiga
tendência de magoar-se, sentir-se abandonado e rejeitado, necessitará passar
por situações, muitas vezes desde sua infância, que lhe façam confrontar-se com
isso para que venha à tona essa tendência. Num primeiro momento ele sentir-se-á
magoado, abandonado e rejeitado, pois essa é sua tendência, isso é o que veio
"dentro" dele para ser curado, e se continuar toda a sua vida com
esses sentimentos negativos (que vem dos raciocínios da infância), com essa
tendência, passará por mais e mais situações semelhantes e de nada adiantará o
sofrimento decorrente, já que o que deve ser curado e não está sendo,
seguidamente será confrontado com situações semelhantes (gatilhos). Se
desencarnar com essa tendência, voltará a encarnar para passar por situações
idênticas, em seu conteúdo emocional, para tentar novamente. Então, nesse
exemplo, se uma infância extremamente traumática, com um pai ou uma mãe
ausente, fizeram emergir tais sintomas, visto pelo enfoque terreno, ilusório e
patogênico, foi uma situação injusta e cruel, que "gerou" a mágoa e o
sentimento de rejeição. Mas, visto pelo enfoque reencarnacionista, nada foi
injusto e cruel e sim experiências necessárias, elaboradas no próprio tecido
do destino daquela Alma, e que visam fazer aflorar o que veio para ser curado
nessa encarnação e que necessitava de tais situações para ser revelado e poder
ser curado. Quem veio curar o orgulho vai ter de passar por situações que façam
aflorar o orgulho, quem veio curar a mágoa vai ter de passar por situações que
façam aflorar a mágoa, quem veio curar a raiva vai ter de passar por situações
que façam aflorar a raiva, e assim por diante.
Para quem veio para
trabalhar questões como dinheiro, beleza, poder, etc., desde a infância
surgirão situações e experiências que farão vir à tona o que veio para ser
curado. Se for encarado pelo ponto de vista da Personalidade Inferior o mais
provável é que a verdade seja distorcida e as ilusões predominem, gerando
consequências comportamentais em desacordo com os objetivos da Essência. Isso
se aplica em quem reencarna em famílias com grande poder aquisitivo, em uma
“casca” muito bonita, atraente, etc. E também o contrário, em quem nasce em
famílias muito pobres, quem nasce com uma “casca” feia, etc. O psicoterapeuta
reencarnacionista deve sempre lembrar para as pessoas que existe um por quê de
ter vindo em uma família rica, ou em uma pobre, com um veículo físico bonito,
ou feio, etc. Tudo tem uma explicação e uma finalidade, e sempre visa aflorar o
que necessitamos purificar em nós. Uma pessoa não vale pelo que aparenta ser e
sim pelo que é realmente. Muitas vezes, alguém de uma classe inferior, para
usar um termo de estratificação social, é mais evoluído espiritualmente do que
outro de classe mais elevada, mas é tratado como inferior. Todos nós conhecemos
empregadas domésticas mais evoluídas do que suas patroas, secretárias mais
evoluídas do que seus patrões, funcionários mais evoluídos do que seus
diretores.
Enquanto ainda estamos
longe do tempo em que todas as pessoas exercerão trabalhos gratificantes e
edificantes, que visem a evolução de si próprios e da humanidade, é de
fundamental importância que os terapeutas e as terapias em geral atentem para
essas questões aqui colocadas. Aos que não sabem o que estão fazendo aqui, os
que não acham importante viver, os que prendem-se em sentimentos negativos, em
pensamentos autodestrutivos, os que fogem nas drogas, socialmente aceitas ou
não, os que vivem por viver, os que prendem-se ao fútil e ao superficial e a
todos os que não sabem do que estamos falando aqui, o psicoterapeuta
reencarnacionista deve mostrar que existe, sim, um objetivo em viver, que é
importante, sim, estarmos aqui, que a vida terrena é como uma corrida de
obstáculos e que é de fundamental importância para as Essências que as suas
personalidades terrenas sejam vencedoras nessa prova. É preciso que saibam que
esses obstáculos desaparecerão quando forem vencidos, pois não mais serão
necessários, e que não são negativos em si, mas apenas experiências
possibilitadoras de vitória.
A vida terrena é como uma
escola e cada dia é um dia de aula, e não devemos cabular as aulas nem
frequentá-las sem prestar atenção, olhando para o teto ou para os lados.
Devemos sentar nas primeiras filas, prestar atenção ao que nossos mestres
ensinam e estudar bastante em casa. Os melhores professores são os amigos mais
evoluídos, encarnados ou desencarnados, o nosso Mestre Interior e as pessoas
com as quais temos dificuldade, aversão, ou nossos inimigos. Dependendo das
lições que aprendermos nessa escola e do progresso que fizermos, a estadia terá
ou não valido a pena. Na realidade, sempre é de proveito para a Essência o fato
de haver encarnado, mesmo que a persona não tenha cumprido sua missão, não
tenha correspondido à confiança que a Essência colocava nela. Mesmo no erro
aprende-se bastante e até, muitas vezes, é através dos erros e dos enganos que
nós aprendemos mais. Como se diz, a dor ensina a gemer... A pessoa inteligente
aprende com seus erros, a pessoa sábia, aprende com os erros dos outros.
Devemos nos colocar em nosso devido lugar, entendermos nossas circunstâncias e
buscarmos conectar com nossas Essências e vivermos em função dos seus objetivos
e metas evolucionistas. Existem muitas encarnações, ou seja, oportunidades,
mas cada uma delas é importante e deve ser bem aproveitada. Saber viver a
vida, aproveitar a vida, é isso e não o que se observa comumente, viver-se
perdendo tempo com o que não acrescenta em progresso moral e ético e em
autoconhecimento, em evolução interna.
Muitos filhos, bem
intencionados, recomendam aos seus pais de corpo físico velho, que aproveitem o
tempo que lhes resta para viajar, conhecer lugares, divertir-se, etc.
Entendemos a boa intenção, mas não lhes daríamos o mesmo conselho. Sugerimos
que viajem para fora mas também para dentro de si, para se conhecerem melhor e
que busquem entender, aprender, da melhor maneira possível, as lições que essa
encarnação lhes apresentou e continua lhes apresentando, tratem de aproveitar
os últimos anos antes de subir para corrigir seus erros, seus enganos, curar
sua tristeza, suas mágoas, suas frustrações, a fim de já irem curando seus
corpos emocional e mental, não deixando essa tarefa para depois. A grande
angústia da velhice é a da Essência em relação ao escoamento do tempo da
encarnação, quando há uma constatação do fracasso e do pouco aproveitamento
real das lições. A persona acha que seu tempo passou, que já é tarde demais,
que já tem 60 ou 70 ou 80 anos, mas a Essência sempre vê, por sua visão
superior, mais abrangente, que ainda é tempo, que sempre é a hora certa para as
grandes mudanças, para os grandes insights, para a interiorização rumo ao caminho
verdadeiro. Tudo é uma continuação, nós viemos da última encarnação e vamos
para a próxima, então não existe tempo, o que existem são oportunidades. Aos
queridos velhinhos, aconselhamos que viagem para dentro, rumo à sua Essência,
ela lhes agradecerá! Não se percam na ilusão da idade do corpo físico, ele é
descartável. E os caros adultos, que já chegaram à metade do caminho, o seu
rumo está certo? Aonde vai dar essa estrada? E os adolescentes, cuidado! As
armadilhas vêm disfarçadas de modismo, de liberdade... As crianças estão
chegando agora a esse mundo, no lugar certo, perto de quem precisam, seu pai,
sua mãe, seus irmãos, e vice-versa.
Um aspecto que não tem sido suficientemente valorizado em relação à nossa psicologia é o seu aspecto preventivo, tanto a nível das patologias psíquicas e mentais como às suas repercussões físicas, as chamadas “doenças”. Evidentemente todas as psicologias existentes, seja a oficial (não-reencarnacionista), sejam as alternativas, sejam as espirituais, visam melhorar os sentimentos das pessoas em relação aos fatos traumáticos de sua infância e de sua vida. E todas conseguem que os sentimentos patogênicos, como a mágoa, o sentimento de rejeição, a raiva, a culpa, etc. durante os tratamentos, percam a sua intensidade e, muitas vezes, não evoluam para quadros mais graves, seja em nível psíquico ou em nível mental (quando uma pessoa entra para dentro dos seus próprios pensamentos e por lá se perde), seja nas repercussões físicas.
A Psicoterapia Reencarnacionista também consegue isso, mas ela apresenta uma característica que pode fazer com que esse aspecto preventivo amplie-se, que é a mudança da maneira como as pessoas interpretaram, e geralmente passam toda sua vida interpretando, a sua infância, os “vilões” ou “situações-vilãs” de lá e o seu momento de vida atual, o que chamamos de mudança da “versão-persona” para a “Versão-Espírito”. Essa característica da Psicoterapia Reencarnacionista faz com que essa nova psicologia não lide tanto com os sentimentos das pessoas mas, basicamente, com os seus pensamentos, pois é neles que os sentimentos começam. Ao raciocínio que fizeram e ainda fazem a respeito de algo ou alguém, nós contrapomos o contra-raciocínio, a mudança de uma maneira não-reencarnacionista de enxergar e interpretar os fatos e as situações traumáticas de sua vida, para uma maneira reencarnacionista, em que a vitimação vai dando lugar à co-criação, com o “Por quê comigo?” dando espaço para o “Por quê precisei (o) passar por isso?”.
Na nossa psicologia, por lidar com a Reencarnação, a infância das pessoas é analisada baseada em 6 Leis Divinas: a Lei da Necessidade, da Finalidade, do Merecimento, do Retorno, do Resgate e da Similaridade. Como utilizamos a Regressão da mesma maneira como o Telão do Mundo Espiritual, ou seja, sob o comando dos Mentores e não sob o nosso comando (respeitando, assim, a Lei do Esquecimento, obedecendo as determinações de Allan Kardec no “Livro dos Espíritos”, na questão 399), pode ocorrer de nessas recordações de vidas passadas, os Seres superiores nos oportunizem a lembrança de fatos e circunstâncias antigas que mudem completamente a maneira como enxergávamos os “vilões” e as “situações-vilãs” e, com isso, percebermos que estávamos enxergando e interpretando as coisas com os nossos olhos humanos e não com nossos olhos espirituais, e que os sentimentos que eram tão fortes e intensos eram justamente as tendências que havíamos reencarnado para melhorar em nós (Reforma Íntima). Nós lidamos com o conceito de “gatilhos”, que são pessoas, fatos e situações que visam fazer aflorar em nós as tendências que necessitamos curar, como, por exemplo, uma centenária ou milenar tendência de vitimação, de sentir-se rejeitado, de isolar-se, de sentir raiva, de autodestruir-se, de usar drogas (lícitas ou ilícitas), de criticar, de achar-se mais que os outros, ou menos, etc.
Essa mudança da maneira de enxergar a nossa infância e os fatos atuais da nossa vida, sob a ótica reencarnacionista, e percebermos o nosso padrão comportamental repetitivo, encarnação após encarnação, nas “Sessões de Telão na Terra”, permitem, entre outras coisas:
1.Encontrarmos a nossa Personalidade Congênita (“Somos como somos porque nascemos assim”)
2.Encontrarmos a pista para nossa proposta de Reforma Íntima (1ª missão)
3.Sairmos da vitimação, assumindo o lugar de co-criadores da nossa infância e da nossa vida
4.Começarmos a realmente aproveitar a encarnação, no sentido evolutivo espiritual, através da nossa Reforma Íntima
5.Entendermos que somos co-criadores da nossa encarnação e não vítimas do destino e começarmos a nos resgatar com Espíritos conflitantes (2ª missão)
6.Com a libertação do nosso psicopatológico auto-centramento, vai ocorrendo um gradativo encaminhamento para as dores, os dramas e as necessidades dos outros, e vamos adentrando na verdadeira ajuda aos demais (3ª missão), sem que isso seja uma fuga dos nossos próprios problemas, como comumente costumamos fazer.
A retirada do ego no comando dos nossos pensamentos, com a passagem desse comando para o nosso Espírito, é o modus operandi da nossa psicologia. Com a retificação do raciocínio, tornando-o realmente reencarnacionista, na prática do dia-a-dia, os sentimentos vão abrandando por si só, pois eles são uma decorrência da maneira equivocada de enxergarmos e interpretarmos os fatos e situações de nossa vida, desde a infância. Com isso, a Psicoterapia Reencarnacionista, adequada às pessoas que acreditam na Reencarnação, consegue ter um efeito preventivo ainda maior do que as psicologias não-reencarnacionistas, que muitas pessoas que acreditam na Reencarnação procuram, mesmo sabendo de sua limitação à essa vida apenas, iniciando o seu campo de investigação e análise apenas a partir da infância, desprezando todo um conteúdo escondido dentro do nosso Inconsciente, não seguindo às determinações do Mestre Freud.
A Psicoterapia Reencarnacionista é uma psicologia preventiva dos quadros graves de patologias psíquicas e mentais (e suas somatizações) mas também é preventiva de algo muito maior: deixar de aproveitar uma encarnação.
O neurologista e escritor Oliver Sacks chama nossa atenção para a síndrome de Charles Bonnet -- na qual pessoas visualmente deficientes experimentam alucinações lúcidas. Ele descreve as experiências de seus pacientes com detalhes afetuosos e nos conduz à biologia desse fenômeno pouco divulgado. Confira no vídeo abaixo a fascinante palestra de Oliver Sacks sobre "O que as alucinações revelam sobre nossas mentes"
Leslie Morgan Steiner esteve em um “amor louco” -- ou seja, completamente apaixonada pelo homem que constantemente a agredia e ameaçava sua vida. Steiner conta no vídeo abaixo o lado escuro de seu relacionamento, corrigindo más interpretações que muitas pessoas têm a respeito das vítimas de violência doméstica e explicando como podemos ajudar a quebrar o silêncio. Palavras e sentimentos que jamais serão esquecidos. Veja e aprecie este depoimento impressionante!
'Três Conceitos Fundamentais sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância', é uma série composta de três vídeos traduzida e adaptada para o português, realizada pelo Núcleo Ciência Pela Infância, composto pelo CDC, pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), pelo Insper Instituto de Ensino e Pesquisa e pelo David Rockefeller Center for Latin American Studies, também ligado à Universidade de Harvard. O primeiro vídeo 'As experiências moldam a arquitetura do cérebro' foi produzido pelo Center on the Developing Child (CDC), da Universidade de Harvard, para explicar, com palavras e imagens simples, como as vivências de uma criança pequena têm impacto sobre a formação do seu cérebro e de sua capacidade futura para o aprendizado, o comportamento e as emoções.
O segundo vídeo 'O jogo de ação e reação modela os circuitos do cérebro'mostra com palavras e imagens simples, como a interação com os adultos é importante para o desenvolvimento dos bebês. É por meio do jogo de ação e reação que elas começam a explorar o mundo, buscando entender seus códigos e significados. Também é pela interação que as crianças pequenas recebem atenção e sentem-se seguras. E último vídeo sobre os conceitos fundamentais sobre o desenvolvimento na primeira infância: 'O stress tóxico prejudica o desenvolvimento saudável' explica com palavras e imagens simples, como a criança que aciona com frequência seu sistema de reação ao stress, sem contar com um adulto que a acolha e acalme, pode sofrer uma séries de problemas emocionais no futuro.
Ser diferente hoje em dia já não é mais tão fácil, pois os parâmetros caíram, os véus desabaram, as diferenças colapsaram. Mas infelizmente nesta derrubada tsunâmica, os preconceitos subjazem com força total.
Talvez sejam os preconceitos que orientam e mantenham a linha mestra de conduta de uma grande maioria da população que não reflete, apenas segue o fluxo da massa.
Confira o "Manifesto do Visionário" e reflita onde VOCÊ se encontra na Nova Era.
As pesquisas acadêmicas nos informam que os maiores percentuais de "remorsos" se concentram no caminho educacional escolhido - 32%, na escolha da carreira - 22% e em terceiro lugar as escolhas românticas - 15%. Surge então uma reflexão. O que nos motiva a escolher uma orientação educacional e uma carreira que duvidosamente nos trará satisfação?
Geralmente somos muito jovens e imaturos ao escolher um viés educacional, seja ele tecnológico, humanitário ou biológico. Tentamos através da imaginação alçar voos fantásticos numa realidade futura e nos visualizar exercendo o que achamos ser aquela profissão. Muitas vezes com a motivação inconsciente de agradarmos os familiares ou mesmo realizar o sucesso frustrado de nossos pais.
É preciso muita coragem, discernimento, segurança e maturidade para, tão cedo em nossa cultura ocidental, bancar a essência do nosso Ser e manifestá-la em meio a familia e a comunidade em geral.
No Rajastão, na Índia, um professor extraordinário ensina pessoas (mulheres e homens) em comunidades rurais – muitas delas iletradas – como tornarem-se engenheiras de energia solar, artesãs, dentistas e médicas em seus próprios povoados, a partir de sua própria experiência . É a chamada Universidade Barefoot (Pés Descalços) e seu fundador, Bunker Roy, nos explica como ela funciona.
Livro em formato Ebook ~ Espiritualidade Feminina
Numa narrativa clara, concisa e objetiva, a Psicóloga Rose Lane Romero apresenta através de exemplos e informações essenciais, caminhos e instrumentos para a compreensão do universo espiritual feminino e meios para o seu desenvolvimento.
Essência floral é a denominação convencional para um preparado natural, geralmente elaborado a partir de flores maduras, plantas ou ainda arbustos ao qual se agrega brandy ou álcool natural como conservante. O resultado é uma solução hidroalcoólica diluída que não possui princípio ativo químico e sim físico, pois baseia-se na frequência ou ressonância vibratória da flor em questão. Os preparados normalmente se administram via oral e não apresentam toxicidade para as doses habituais.
Nas palavras de Neide Margonari, sintetizadora dos Florais de Saint Germain, "o que apresento no trabalho que venho desenvolvendo junto à sintonização das flores é a revelação da ciência dos Raios Divinos. Esta nova ciência surge com a descoberta da atuação dos 12 Raios Divinos nas essências florais extraídas de certas flores divinamente energizadas. Energias-bênçãos e energias-graças que, por meio das essências florais, têm o poder de expandir nossa consciência, nos curar e nos alinhar ao nosso Eu Superior, transformando-nos em seres humanos mais sábios, conscientes, saudáveis e felizes."
Agora que o bardo da morte desponta diante de mim,
Eu vou parar de prender as coisas, de desejar e me apegar,
Vou entrar sem distrações na clara percepção dos ensinamentos,
E ejetar a minha consciência para a dimensão da percepção não nascida.
Quando eu deixar este corpo composto de carne e sangue,
Saberei ser ele apenas uma ilusão passageira.
Padma Sambhava em O LIVRO TIBETANO DOS MORTOS
No momento da morte o mais importante é o que fizemos em nossas vidas e o estado interior que temos na hora de morrer. Estes dois fatores determinam o que vem depois.
Buda ensinou que a experiência real do momento de morrer é crucial para o próximo renascimento, e que no momento da morte ocorrem experiências espirituais extraordinárias que oferecem um portal para a grande liberação.
O LIVRO TIBETANO DOS MORTOS é uma clara orientação para a jornada através dos três bardos que a alma ou consciência passa durante os 49 dias após a morte. Ele também mostra como reconhecer e atingir a clara luz (a qualidade luminosa inata da mente natural) dentro de cada um de nós, nesta vida. Apesar de ter sido ostensivamente escrito para oferecer ao morto ou moribundo conforto, orientação e libertação pela audição, o Bardo Thodol também nos mostra como viver, porque cada momento é tanto um nascimento quanto uma morte.
Conheça este manual de viagem através dos bardos, neste documentário maravilhoso do History Channel.
Dia 22 de outubro se comemora o dia de Santa Maria Salomé. Como muitas Marias, geralmente não se conhece detalhes de sua história.
Maria Salomé é uma das três Marias que serviram a Jesus, junto com Maria Cleophas (mãe de São Tiago, o menor, São Judas Thadeu e esposa de Cleophas ou Alpheus), e Maria Madalena.
Alguns exegetas bíblicos acham que Maria Cleophas seria irmã da Virgem Maria (João 19:25).
Já Maria Salomé era casada com Zebedeu, mãe de São João, o evangelista e de São Tiago, o maior ( conhecido nos países de língua inglesa como Saint James, the Greater) e seria prima da Virgem Maria. Era uma das três Marias que ajudaram Jesus durante o inicio de seu ministério e o acompanharam nas suas viagens e testemunharam a sua crucificação, a retirada do corpo, e a sua ressurreição.
O evangelista São Marcos menciona Salomé como uma das mulheres que vieram com Madalena untar com óleos (costume da época) o corpo de Jesus na manhã da ressurreição.
Ela é representada algumas vezes com Maria Cleophas amparando a Virgem Maria durante a crucificação e/ou presente com Maria Madalena na ressurreição, ou com os filhos João e Tiago em seus braços. As vezes ela é mostrada no Natal porque existe uma possibilidade de que, como ela era parteira, teria ido ao estábulo em Belém, feito o parto de Maria e se converteu. Santo Ambrósio, estudioso do assunto, diz que existe ainda a possibilidade dela ser irmã de Maria.
É importante relembrarmos as mulheres que apenas por serem fiéis a si mesmas, tanto fizeram a muitas mulheres, a muitas Marias através dos tempos.
Eduardo Galeano, grande pensador uruguaio, autor de mais de 40 títulos entre política, ficção e história, nos brinda com um pequeno tesouro sobre As Mulheres. Deliciem-se!
O amplo conhecimentode textos antigos, juntamente com sua experiência emciências exatas, qualifica de forma única o Dr.Gregg Braden para trazero benefício detradiçõeshá muito tempo esquecidas,para a vanguarda dasnossas vidas hoje. Eleé uma autoridade líder naponteentre a sabedoriado nosso passadocom a ciência, a medicina,e a paz do nosso futuro. EmA Ciênciados Milagres (abaixo você encontra o vídeo completo dividido em sete (7) capítulos)você vai descobrir a quebra de paradigmas quedemonstram por quenós não estamos limitados pelas leisda física e dabiologiacomo a conhecemos hoje, e porquenosso DNAé um códigoque podemos mudar eatualizarpela livre escolha!