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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Tirando o óculos Cor de Rose*

Visão e Propósitos para 2019!!!




Início de ano, grandes planos e expectativas. Segundo os astrólogos de plantão, 2019 configura-se num ano de grandes mudanças e transformações, se somente se, nos desapegarmos do passado e nos abrirmos para o desconhecido com total entrega, confiança e fé no divino que somos nós e principalmente com a clareza e discernimento que essa noção nos dá. Isto é, se faz absolutamente necessário tirar o óculos cor de rosa e no seu lugar usarmos lentes "trifocais" para uma ampla visão da realidade.
Mas o que seria esse óculos cor de rosa que você tanto fala Rose? 
Para melhor exemplificar o que essas lentes da nossa cor preferida, ou com o foco ajustado para a nossa particular e original visão fazem por nós e por que é tão difícil jogá-las fora, trago pra vocês o Conto Sufi – Fátima, a Fiandeira
Numa cidade do mais longínqüo Ocidente vivia uma jovem chamada Fátima, filha de um próspero Fiandeiro. Um dia seu pai lhe disse:
— Filha, faremos uma viagem, pois tenho negócios a resolver nas ilhas do Mediterrâneo. Talvez você encontre por lá um jovem atraente, de boa posição, com quem possa e então se casar. Iniciaram assim sua viagem, indo de ilha em ilha; o pai cuidando de seus negócios, Fátima sonhando com o homem que poderia vir a ser seu marido.
Mas um dia, quando se dirigiam a Creta, armou-se uma tempestade e o barco naufragou. Fátima, semiconsciente, foi arrastada pelas ondas até uma praia perto de Alexandria. Seu pai estava morto, e ela ficou inteiramente desamparada. Podia recordar-se apenas vagamente de sua vida até aquele momento, pois a experiência do naufrágio e o fato de ter ficado exposta às inclemências do mar a tinham deixado completamente exausta e aturdida. Enquanto vagava pela praia, uma família de tecelões a encontrou. Embora fossem pobres, levaram-na para sua humilde casa e ensinaram-lhe seu ofício.
Desse modo Fátima iniciou nova vida e, em um ou dois anos, voltou a ser feliz, reconciliada com sua sorte. Porém um dia, quando estava na praia, um bando de mercadores de escravos desembarcou e levou-a, junto com outros cativos. Apesar dela se lamentar amargamente de seu destino, eles não demonstraram nenhuma compaixão: levaram-na para Istambul e venderam-na como escrava. Pela segunda vez o mundo da jovem ruíra.
Mas quis a sorte que no mercado houvesse poucos compradores na ocasião. Um deles era um homem que procurava escravos para trabalhar em sua serraria, onde fabricava mastros para embarcações. Ao perceber o ar desolado e o abatimento de Fátima, decidiu comprá-la, pensando que poderia proporcionar-lhe uma vida um pouco melhor do que teria nas mãos de outro comprador. Ele levou Fátima para casa com a intenção de fazer dela uma criada para sua esposa. Mas ao chegar em casa soube que tinha perdido todo o seu dinheiro quando um carregamento fora capturado por piratas. Não poderia enfrentar as despesas que lhe davam os empregados, e assim ele, Fátima e sua mulher arcaram sozinhos com a pesada tarefa de fabricar mastros. Fátima, grata ao seu patrão por tê-la resgatado, trabalhou tanto e tão bem que ele lhe deu a liberdade, e ela passou a ser sua ajudante de confiança. Assim ela chegou a ser relativamente feliz em sua terceira profissão.
Um dia ele lhe disse: — Fátima, quero que vá a Java, como minha representante, com um carregamento de mastros; procure vendê-los com lucro.
Ela então partiu. Mas quando o barco estava na altura da costa chinesa um tufão o fez naufragar. Mais uma vez Fátima se viu jogada como náufraga em uma praia de um pais desconhecido. De novo chorou amargamente, porque sentia que nada em sua vida acontecia como esperava. Sempre que tudo parecia andar bem alguma coisa acontecia e destruía suas esperanças.
— Por que será — perguntou pela terceira vez — que sempre que tento fazer alguma coisa não da certo? Por que devo passar por tantas desgraças?
Como não obteve respostas, levantou-se da areia e afastou-se da praia.
Acontece que na China ninguém tinha ouvido falar de Fátima ou de seus problemas. Mas existia a lenda de que um dia chegaria certa mulher estrangeira capaz de fazer uma tenda para o imperador. Como naquela época não existia ninguém na China que soubesse fazer tendas, todo mundo aguardava com ansiedade o cumprimento da profecia. Para ter certeza de que a estrangeira ao chegar não passaria despercebida, uma vez por ano os sucessivos imperadores da China costumavam mandar seus mensageiros a todas as cidades e aldeias do país pedindo que toda mulher estrangeira fosse levada à corte. Exatamente numa dessas ocasiões, esgotada, Fátima chegou a uma cidade costeira da China. Os habitantes do lugar falaram com ela através de um intérprete e explicaram-lhe que devia ir à presença do imperador.
— Senhora — disse o imperador quando Fátima foi levada até ele — sabe fabricar uma tenda?
— Acho que sim, Majestade — respondeu a jovem.
Pediu cordas, mas não tinham. Lembrando-se dos seus tempos de fiandeira, Fátima colheu linho e fez as cordas. Depois pediu um tecido resistente, mas os chineses não o tinham do tipo que ela precisava. Então, utilizando sua experiência com os tecelões de Alexandria, fabricou um tecido forte, próprio para tendas. Percebeu que precisava de estacas para a tenda, mas não existiam no país. Lembrando-se do que lhe ensinara o fabricante de mastros em Istambul, Fátima fabricou umas estacas firmes. Quando estas estavam prontas ela puxou de novo pela memória, procurando lembrar-se de todas as tendas que tinha visto em suas viagens. E uma tenda foi construída.
Quando a maravilha foi mostrada ao imperador da China ele se prontificou a satisfazer qualquer desejo que Fátima expressasse. Ela escolheu morar na China, onde se casou com um belo príncipe e, rodeada por seus filhos, viveu muito feliz até o fim de seus dias.
Através dessas aventuras Fátima compreendeu que, o que em cada ocasião lhe tinha parecido ser uma experiência desagradável, acabou sendo parte essencial de sua felicidade. E que assim como nem tudo é o que parece ser, Fátima percebeu que não precisava se apegar a uma "visão" de felicidade "cor de rosa" mas que ao entregar, confiar e aceitar o fluxo da vida ditado pela Suprema Luz Divina, só tinha o que agradecer.
Extraído de ‘Histórias dos Dervixes’, Idries Shah, Nova Fronteira 1976









quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Doutor, eu ouço vozes !


Este livro tem a finalidade de levar à comunidade científica responsável pela saúde mental das pessoas, aos psicólogos e aos psiquiatras, um alerta quanto à possibilidade de que os seres que algumas pessoas afirmam enxergar e as vozes que afirmam escutar, possam advir de fontes reais, ou seja, de pessoas "invisíveis" (que as religiões chamam de espíritos) e não significar, necessariamente, um sintoma psiquiátrico, característico da Esquizofrenia.
 Hoje, uma nova Psicologia e uma nova Psiquiatria começam a ser elaboradas em todo o mundo, lidando com a reencarnação e as ressonâncias de nossas encarnações passadas escondidas no interior do Inconsciente e pretendendo pesquisar a atuação dos Espíritos desencarnados sobre os encarnados na busca da compreensão e da cura da doença mental. 
Além de narrar alguns casos de pessoas que descobriram através da Psicoterapia Reencarnacionista / Regressão Terapêutica a origem e a cura de seus casos, traz um capítulo dedicado aos efeitos colaterais dos psicotrópicos com a descrição dos cerca de 200 paraefeitos dos medicamentos químicos, alguns irremediáveis, outros fatais.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

As Armadilhas na Visão da Psicoterapia Reencarnacionista - Mauro Kwitko

       
 Nas consultas, as pessoas vão entendendo que não são o que pensavam ser, uma persona, e sim um Espírito manifestando-se como uma persona temporária, passageira. O psicoterapeuta reencarnacionista conversa com as pessoas em seu consultório sobre Reencarnação. Deve lembrar-lhes que viemos de outro plano dimensional para cá nos manifestar em um corpo físico, em uma persona temporária, durante algum tempo e que, um dia, iremos embora, subiremos novamente. Isso é básico em uma consulta de Psicoterapia Reencarnacionista, devemos conversar sobre a Reencarnação para podermos entender o que são as armadilhas da vida terrena e ajudar a nós mesmos e as pessoas que nos procuram a evitarem-nas e, se já caímos nelas, podermos sair, libertar-nos.
        Muitas pessoas referem que sua infância foi muito dura, que passaram por dificuldades, quer seja de ordem afetiva, quer seja de ordem financeira, problemas com um dos pais, ou com ambos, ou com outras pessoas. Muitos permanecem com esses traumas pelo resto de sua encarna­ção, influenciando gravemente seu comportamento. Os sentimentos são decorrentes dos pensamentos e esses do raciocínio que se fez a respeito de algo ou alguém, então a cura dos sentimentos só é possível através da mudança do raciocínio. Lá no Astral superior (período inter-vidas) esse é o Tratamento, conversas e Sessões de Telão, aqui na Terra tem o nome de Psicoterapia Reencarnacionista. Lá em cima não tem esse nome, é simplesmente Terapia.
        O raciocínio não-reencarnacionista leva às doenças, pois a maioria dos doentes de doenças crônicas como asma, reumatismo, problemas cardíacos, digestivos, renais, etc., criam essas doenças em si por sofrerem por essas questões da infância, e encontramos neles, por trás dos sintomas físicos, questões emocio­nais como mágoa, ressentimento, medos, raiva, tristeza e insegurança. A Medicina do corpo físico trata os órgãos, as partes, buscando os seus vilões: as bactérias e os vírus. Nós buscamos o Raciocínio “vilão”.
        Os doentes acreditam que essas questões emocionais, que geraram suas doenças físicas, têm sua origem lá no início dessa atual trajetória terrena. Mas se esses sentimentos e essas tendências são intensas, já nasce­ram com eles, foram afloradas, e não geradas, na infância por aquelas situações "injustas". Sabemos que a mágoa, a raiva, o medo, a insegurança, etc. são os fatores causais mais frequentes das doenças crônicas, então como resolver isso? Aí é que entra a Psicoterapia Reencarnacionista para ajudar no esclarecimento de nossas questões kármicas e reencarnatórias. Devemos ajudar as pessoas a recordar que não nasceram puras e imaculadas, que trazemos sentimentos e características inferiores para tentarmos aqui melhorar, ou eliminar. Devemos mostrar-lhes, conversa após conversa, que não devem continuar acreditando que toda aquela mágoa, aquela raiva, iniciaram na infância, como se tivessem nascidos perfeitos, e que trouxeram esses sentimentos consigo ao nascer, sendo essa uma das principais finalidades da encarnação.

     A Psicologia oficial, baseada no binômio vítima-vilão, criou uma concepção de que na infância, alguém fez surgir a nossa mágoa, a nossa raiva, a nossa sensação de inferioridade, a tristeza, solidão, abandono, etc., e fazer as pessoas libertarem-se dessa inverdade não é uma tarefa fácil. É como o mito da pureza da criança, mas que pureza? Apenas um ser perfeito, como Jesus, pode ter sido uma criança pura, nós não temos essa pureza, apenas as nossas imperfeições e inferioridades ainda estão latentes, aguardando os gatilhos para manifestarem-se. É como um copo que já vem repleto de sentimentos e a infância que pedimos (precisamos) e Deus nos deu, enche mais um pouquinho... Fazendo as regressões vamos esvaziando o copo, ficando o que é dessa encarnação atual. E, ao mesmo tempo, as pessoas vão vendo de onde vinha o que estava no copo. Mais adiante, mas sempre a critério do seu Mentor Espiritual, elas podem, quem sabe, ver o que fizeram, que geralmente é a mesma coisa que sofreram. O nosso sofrimento na maioria das vezes é um retorno.
        O psicoterapeuta reencarnacionista deve lembrar às pessoas que seu pai e sua mãe são também Espíritos e, mais do que provavelmente, vêm se encontrando frequentemente nessas passagens terrenas, e que eles também aqui estão tentando eliminar suas imperfeições, tentando purificar-se. Devemos falar sobre os rótulos temporários e ilusórios da encarnação pois é preciso entender que ninguém é pai, mãe, filho, irmão, marido, esposa, etc., apenas as personalidades terrenas acreditam que são. Convencida a pessoa dessas verdades óbvias, entendendo que não nasceu puro e estando ciente da relatividade dos rótulos, a próxima etapa é conversarmos sobre o por quê ter nascido naquela família, naquele ambiente, filho daquele pai, daquela mãe, estar passando por tal ou qual situação, etc.
        O objetivo é ajudá-lo a entender o que é estar encarnado aqui, em um Plano Físico, de natureza passagei­ra, a enfrentar essas situações, superá-las, e mostrar-lhe que, em se tornando um vencedor de seu destino, alcançará a meta única da Reencarnação: a evolução. E isso é atingi­do ou não, dependendo da atuação da nossa persona, o que é diretamente proporcional aos nossos pensamentos e sentimentos, e ao alinha­mento com a nossa Essência.

       
 Colocar as questões aparentemente injustas ou desagradáveis como ques­tões potencialmente positivas e não negativas, ou seja, experiências oportunizadoras necessárias para a nossa evolu­ção, faz com que as pessoas, ao invés de vitimizarem-se passem a entender que esses reencontros, esses conflitos, são, na realidade, testes necessários e indispensáveis, e se os vencerem estarão cumprindo a sua Missão. Se forem derrotados, essa encarnação vai aos poucos perdendo seu sentido, pela repetição de erros e enganos (mágoa, raiva, medo, insegurança, etc.) já cometidos em encarnações anteriores. O caminho para a vitória é a liberdade emocional, de si mesmo e dos outros, através da compreensão da relatividade da perso­na e de suas ilusões, por seu caráter temporário, de apenas uma encarna­ção. Na verdade, quanto mais "obstáculos" encontrarmos pelo caminho, mais estaremos sendo exigidos por nós mesmos para vencê-los e superá-los. E se os testes e provas parecem pesados demais, das duas uma: ou somos evoluídos o suficiente e nos propu­semos na fase pré-reencarnatória a enfrentá-los para tentar vencê-los ou somos "me­recedores" daquilo por acúmulo de erros e enganos em vidas terrenas anteriores e optamos por vivenciá-los na esperança de superá-los. O grande erro é esquecermos quem na realidade somos e cairmos na vitimação, no sentimento de "coitadinho de mim", de injustiçado, e entrarmos, então, na grande causa das doenças emocionais e mentais e suas posteriores repercussões físicas: as armadilhas.
        O que são as armadilhas? As armadilhas são situações que agradam o nosso Ego mas não contribuem para a nossa evolução espiritual. A encarnação é uma grande Armadilha, na qual, quase todas as pessoas entram e não conseguem sair, seja das armadilhas em si, seja do próprio ciclo reencarnatório. Apenas quem prioriza a sua evolução espiritual acima dos ganhos e lucros egóicos pode evitar as armadilhas e se cair em uma, conseguir sair ileso e mais fortalecido em seu caráter e evolução.
        As armadilhas são o próprio Ego e tudo que foi criado pelos nossos Egos desde tempos memoriais. Se formos capazes de imaginar tudo o que acontece em nossas vidas desde a fecundação até o dia do desencarne, aí estão as armadilhas. Alguém pode exclamar: "Mas então é tudo!", e realmente é. Como é o tudo? Tentemos mostrar, pelo menos em parte: nosso nome, nossos denominados pais, irmãos, parentes, ambiente familiar, as escolas, as programa­ções das tevês, as músicas, as revistas, os jornais, a moda, os ídolos, os políticos, a política, as religiões, as filosofias, o sucesso, o fracasso, os amores, os desamores, a vida pessoal, a vida social, a vida profissional, os amigos, os colegas, os concor­rentes, os patrões, os empregados, os esportes, os fins de semana, as férias, etc. Pode-se encher folhas e folhas dos aspectos dessas armadilhas, pois é absoluta­mente tudo o que diz respeito à vida terrena. O melhor nome para essa Grande Armadilha é encarnação. Tudo faz parte dos testes, o aparentemente po­sitivo e o aparentemente negativo.
        Como viver a vida sem fracassar? Entendendo a relatividade de tudo por aqui e permitindo que a única parte real e absoluta de nós, a nossa Essência, assuma o comando. Como ser derrotado? Vivendo como se tudo fosse real, incorporar os rótulos e os chavões e acreditar ser a sua persona, ignorando a sua Essência, ou relegando-a a lembranças ocasionais. As armadilhas não são negativas em si, pois são necessárias para nos testarmos. Aqui,a Terra, é um campo minado de armadilhas.
         O que aprendemos e planejamos no Plano Astral, antes de reencarnarmos, viemos praticar aqui. O fato não é existirem as ar­madilhas e sim de entrarmos nelas acreditando que são coisas reais, quando são apenas aspectos passageiros terrenos, verdades ilusórias. Pois se nós não somos o que pensamos ser, apenas estamos, na realidade nada é o que parece ser. E então onde está a verdade? Ela está oculta, é invisível, está em nossos campos energéticos sutis, está no mundo invisível, está em toda nossa trajetória de reencarnações passadas e está no nosso futuro, após o desencarne, nas "vi­das" seguintes.


        Alguém apressado poderia en­tão dizer: "Bem, então não tenho que fazer mais nada, já que tudo é uma ilusão". A resposta é não! Muito pelo contrário, estamos aqui para conhecer as armadilhas, vivenciá-las todas, no início de uma maneira automática, inconsciente, mais adiante, começando a entender, e vendo que são questões pas­sageiras que aí estão para nos testar, obstáculos ou situações que de­vemos enfrentar e vencer, sob o ponto de vista da nossa Essência, a fim de obtermos a única coisa que viemos aqui buscar: a auto-evolução, que implica na ampliação da nossa capacidade de amar livremente a tudo e a todos. Se cairmos em estados emocionais negativos, estaremos sendo derrotados. Se assumirmos a independência emocional, principalmente das ilusões do nosso aspecto temporário, estaremos nos habilitando a vencer, pois isso acarreta­rá um aumento da responsabilidade da nossa personalidade terrena com a sua Essência.
        Os sentimentos inferiores e os pensamentos negativos que os criam, são criações do nosso Ego e a libertação mais fácil e rápida é através da nossa própria libertação do nosso Ego. Ou seja, é muito difícil alguém libertar-se da mágoa ou da raiva, se não libertar-se do seu Ego, pois são criações ilusórias dele. O nosso Ego sente mágoa, como curar essa mágoa sem a nossa libertação do Ego? A mágoa é uma sensação ilusória de outra ilusão, que é o Ego. Só quando entendemos (e praticamos) que não somos nosso Ego (nosso nome, sobrenome, cor de pele, nacionalidade, etc.) e sim um Espírito manifestando-se temporariamente nele, é que podemos olhar nossa mágoa, nossa raiva, com um olhar superior que permite a sua extinção.
        A seguir, vamos enumerar algumas das maneiras mais frequentes de cairmos nas armadilhas: considerarmos-nos melhores que os outros, mais inteligentes, mais capazes, mais bonitos, melhores nos espor­tes, etc. Considerarmos-nos piores do que os outros, menos inteligentes, menos capazes, menos bonitos, piores nos esportes, etc. Aumentarmos a nossa congênita tristeza, mágoa, ressentimento, sensação de inferiorida­de, de impotência, de carência, saudade, pessimismo, etc. Aumentarmos a nossa antiga raiva, ódio, inveja, ciúme, orgulho, vaidade, arrogância, prepo­tência, autoritarismo, crítica, julgamento, etc. Dedicarmos nossa vida à ob­tenção de dinheiro, bens materiais, conforto a qualquer preço, trabalhar em qualquer coisa que nos proporcione isso, ansiarmos pelo fim-de-semana para não fazermos nada além do que nos proporciona prazer, ansiarmos pelas férias para não fazermos nada além do que nos proporciona prazer, não fazer nada na vida além do que nos proporciona prazer, esperarmos pela aposentadoria para não fazermos nada além do que nos proporciona prazer. Dedicarmos a vida, sepultando sonhos e projetos pessoais, ao cuidado dos fi­lhos, da casa e do marido (mulher), e depois queixar-se e arrepender-se disso. Passarmos as noites assistindo novelas e filmes na televisão distraindo-nos de nós mesmos. Reservarmos uma grande parte da vida na admiração de jovens esportistas, frequentando os estádios, gritando, brigando, xingando o juiz, escutando diariamente os programas especiali­zados nas rádios, assistindo sem parar os jogos na televisão, acreditando que tudo aquilo é algo realmente importante, que é um ganhador se seu time ganha, que é um vencedor se seu país vence. Despendermos grande esforço para adquirir as roupas que estão na moda, os sapatos, os óculos, os enfeites, os aparelhos, todos os supérfluos possíveis e imagináveis que demonstram que é uma pessoa moderna e atualizada. Procurarmos sempre trocar de carro, de preferência por um importado, símbolo de status. Reunirmo-nos seguidamente para jogar cartas, dama, xadrez, bocha, bolão, bilhar, frequentar bingos, cas­sinos, hipódromos, etc. Passarmos os fins de semana em Punta del Este ou Can­cún ou algum outro paraíso do dolce far niente. Trabalharmos em qualquer em­prego ou atividade que lhe possibilite adquirir essas coisas sem atentar para a validade do que está fazendo, se é útil para as pessoas ou não, se é honesto ou nem tanto. Não lermos, não estudarmos, não assistirmos palestras, não fazermos cursos,não freqüentarmos locais de elevado nível consciencial, não procurarmos adquirir conhecimentos que elevem nossos potenciais morais e éticos, não praticarmos re­laxamento ou meditação, não interiorizarmo-nos. Fugirmos de nós mesmos, nos conectan­do demasiadamente ao externo.
        Enfim, é impossível enumerar-se todas as maneiras de cairmos nas armadilhas, pois é vasto demais. Na realidade são todos os hábitos e costumes que impliquem em ganho para o nosso Ego, a serviço da nossa personalidade inferior, e que não estejam alinhados ao nosso bem supremo. E também tudo que nos faça girar apenas em torno do nosso próprio umbigo, como é o caso dos "sofredores" e dos "infeli­zes", o que o Mundo Espiritual chama de "O egocentrismo do sofrimento". Tudo que implicar em “eu”, “meu” e “minha” faz parte da Grande Armadilha, prende e adoece. Tudo que implicar em beneficiar a humanidade, está alinhado com Deus, liberta e cura.
        Uma maneira segura de não cairmos na Armadilha é, conectados à nossa Essência, pensarmos no que estamos fazendo, para quê estamos fazendo e o que visamos exatamente. Ou seja, a finalidade. Não somos ingênuos ou utópicos a ponto de querermos que todas as pessoas devam apenas trabalhar em empregos ou atividades altamente gratificantes, edificantes, altruísticas e espiritualizadas, pois da maneira injusta, piramidal, como nossa sociedade está estruturada, já é de enorme benefí­cio estarmos empregados e não há a mínima possibilidade de, por enquanto, exigir-se condições ideais de trabalho e querer que todas as atividades se ocu­pem da elevação consciencial da humanidade. Ainda não é tempo, pois o ser humano precisa evoluir muito para chegar a esse nível. Então qual a saída? Permanecermos atentos para a nossa verdadeira identidade, por trás das ilusões da persona e das armadilhas que existem apenas para testar nossa capacidade de superá-las, e assim então podermos nos transfor­mar e ao mundo.


        A melhor maneira de vivenciarmos essa rápi­da estadia nesse corpo e dimensão física, nessa personalidade passageira, é nos elevarmos consciencialmente, o que é alcançado pela busca de conexão com a nossa Essência. Devemos entender o verdadeiro papel do ser humano, sua origem, seus objetivos, entendermos a questão do real e do irreal de todas as coisas, sabermos quem realmente somos e quem são os nossos afins, co­nhecermos profundamente todas as manifestações da Armadilha e aprender­mos a lidar e passarmos por elas, vencendo-as, transformando-as aos poucos e irmos dividindo, com nossos parceiros de jornada, os conhecimentos que vamos adquirindo. Ou seja, sabermos o que somos, o que estamos fazendo aqui e onde queremos chegar. Se considerarmos que a maior parte das pes­soas não sabe disso e angustia-se tanto com essa dúvida e sendo tão claro, tão simples, pois basta enxergar a verdade por trás das ilusões, não se torna evi­dente que o assim pensar permitirá que dentro de alguns séculos a raça hu­mana atinja seu objetivo?
        Uma das tarefas do psicoterapeuta reencarnacionista é ajudar os Mentores a mostrarem a realidade para as pessoas, evidenciando que tudo é simples, nada é com­plicado, obscuro, misterioso ou oculto. É a constatação de que não somos o que pensamos ser, nem os outros o são, apenas estamos, e que reencarnamos apenas para evoluir. A consciência da temporalidade das coisas e a percepção das várias manifestações da Armadilha, que apenas fazem parte dos testes e pro­vas pelas quais necessitamos passar para crescer, faz com que nos tornemos aptos a evoluir. A ig­norância desses fatos torna tudo obscuro e sem sentido e essa é a maior causa do sofrimento do ser humano, em seus aspectos mentais e emocionais e em suas repercussões físicas. A doença, como diz o Dr. Bach, é resultado do erro e da ignorância e do conflito entre a Alma e a personalidade inferior, ou seja, a doença vem das ilusões.
        Somos seres que estão evoluindo nesse planeta e isso implica na necessidade de passarmos pelas situações aqui vigentes e que irão nos atingir, nos conflitar. A finalidade disso é fazer vir à tona o que temos de curar em nós, o que ainda temos de imperfeito. Então nós descemos do Plano Astral da Terra para encontrarmos essas situações, e elas são consideradas ruins, injustas e cruéis porque fazem aflorar o que temos de desagradável em nós.
Por exemplo, alguém que necessita curar uma antiga tendência de magoar-se, sentir-se abandonado e rejeitado, necessitará passar por situações, muitas vezes desde sua infância, que lhe façam confrontar-se com isso para que venha à tona essa tendência. Num primeiro momento ele sentir-se-á magoado, abandonado e rejeitado, pois essa é sua tendência, isso é o que veio "dentro" dele para ser curado, e se continuar toda a sua vida com esses sentimentos negativos (que vem dos raciocínios da infância), com essa tendência, passará por mais e mais situações semelhantes e de nada adiantará o sofrimento decorrente, já que o que deve ser curado e não está sendo, seguidamente será confrontado com situações semelhantes (gatilhos). Se desencarnar com essa tendência, vol­tará a encarnar para passar por situações idênticas, em seu conteúdo emocional, para tentar novamente. Então, nesse exemplo, se uma infância extremamen­te traumática, com um pai ou uma mãe ausente, fizeram emergir tais sintomas, visto pelo enfoque terreno, ilusório e patogênico, foi uma situação injusta e cruel, que "gerou" a mágoa e o sentimento de rejeição. Mas, visto pelo enfoque reencarnacionista, nada foi injusto e cruel e sim expe­riências necessárias, elaboradas no próprio tecido do destino daquela Alma, e que visam fazer aflorar o que veio para ser curado nessa encarnação e que necessitava de tais situações para ser revelado e poder ser curado. Quem veio curar o orgulho vai ter de passar por situações que façam aflorar o orgulho, quem veio curar a mágoa vai ter de passar por situações que façam aflorar a mágoa, quem veio curar a raiva vai ter de passar por situações que façam aflorar a raiva, e assim por diante.
        Para quem veio para trabalhar questões como dinheiro, beleza, poder, etc., desde a infância surgirão situa­ções e experiências que farão vir à tona o que veio para ser curado. Se for enca­rado pelo ponto de vista da Personalidade Inferior o mais provável é que a verdade seja distorcida e as ilusões predominem, gerando consequências com­portamentais em desacordo com os objetivos da Essência. Isso se aplica em quem reencarna em famílias com grande poder aquisitivo, em uma “casca” muito bonita, atraente, etc. E também o contrário, em quem nasce em famílias muito pobres, quem nasce com uma “casca” feia, etc. O psicoterapeuta reencarnacionista deve sempre lembrar para as pessoas que existe um por quê de ter vindo em uma família rica, ou em uma pobre, com um veículo físico bonito, ou feio, etc. Tudo tem uma explicação e uma finalidade, e sempre visa aflorar o que necessitamos purificar em nós. Uma pessoa não vale pelo que aparenta ser e sim pelo que é realmente. Muitas vezes, al­guém de uma classe inferior, para usar um termo de estratificação social, é mais evoluído espiritualmente do que outro de classe mais elevada, mas é tratado como inferior. Todos nós conhecemos empregadas domésticas mais evoluídas do que suas patroas, secretárias mais evoluídas do que seus patrões, funcionários mais evo­luídos do que seus diretores.
        Enquanto ainda estamos longe do tempo em que todas as pessoas exercerão trabalhos gratificantes e edificantes, que visem a evolução de si próprios e da humanidade, é de fundamental importância que os terapeutas e as terapias em geral atentem para essas questões aqui colocadas. Aos que não sabem o que estão fazendo aqui, os que não acham importante viver, os que prendem-se em sentimentos negativos, em pensamentos autodestrutivos, os que fogem nas drogas, socialmente aceitas ou não, os que vivem por viver, os que prendem-se ao fútil e ao superficial e a todos os que não sabem do que estamos falando aqui, o psicoterapeuta reencarnacionista deve mostrar que existe, sim, um objetivo em viver, que é importante, sim, estarmos aqui, que a vida terrena é como uma corrida de obstáculos e que é de fundamental importância para as Essências que as suas personalidades terrenas sejam vencedoras nessa prova. É preciso que saibam que esses obstáculos desaparecerão quando forem vencidos, pois não mais serão necessários, e que não são negativos em si, mas apenas experiên­cias possibilitadoras de vitória.
        A vida terrena é como uma escola e cada dia é um dia de aula, e não devemos cabular as aulas nem frequentá-las sem prestar atenção, olhando para o teto ou para os lados. Devemos sentar nas primeiras filas, prestar atenção ao que nossos mestres ensinam e estudar bastante em casa. Os melhores professores são os amigos mais evoluídos, encarnados ou desencarnados, o nosso Mestre Interior e as pessoas com as quais temos dificuldade, aversão, ou nossos inimigos. Dependendo das lições que aprendermos nessa escola e do progresso que fizermos, a estadia terá ou não valido a pena. Na realidade, sempre é de proveito para a Essência o fato de haver encar­nado, mesmo que a persona não tenha cumprido sua missão, não tenha correspondido à confiança que a Essência colocava nela. Mesmo no erro aprende-se bastante e até, muitas vezes, é através dos erros e dos enganos que nós aprendemos mais. Como se diz, a dor ensina a gemer... A pessoa inteligente aprende com seus erros, a pessoa sábia, aprende com os erros dos outros. Devemos nos colocar em nosso devido lugar, entendermos nossas circunstâncias e buscarmos conectar com nossas Essências e vivermos em função dos seus objetivos e metas evolucionistas. Existem muitas encarnações, ou seja, oportunida­des, mas cada uma delas é importante e deve ser bem aproveitada. Sa­ber viver a vida, aproveitar a vida, é isso e não o que se observa comumente, viver-se perdendo tempo com o que não acrescenta em progresso moral e ético e em autoconhecimento, em evolução interna.

        Muitos filhos, bem intencionados, recomendam aos seus pais de corpo físico velho, que aproveitem o tempo que lhes resta para viajar, conhecer lugares, divertir-se, etc. Entendemos a boa intenção, mas não lhes daríamos o mesmo conselho. Sugerimos que viajem para fora mas também para dentro de si, para se conhecerem melhor e que busquem entender, aprender, da melhor maneira possível, as lições que essa encarnação lhes apresentou e continua lhes apresentando, tratem de aproveitar os últimos anos antes de subir para corrigir seus erros, seus enganos, curar sua tristeza, suas mágoas, suas frus­trações, a fim de já irem curando seus corpos emocional e mental, não deixando essa tarefa para depois. A grande angústia da velhice é a da Essência em relação ao escoamento do tempo da encarnação, quando há uma constatação do fracasso e do pouco aproveitamento real das lições. A persona acha que seu tempo passou, que já é tarde demais, que já tem 60 ou 70 ou 80 anos, mas a Essência sempre vê, por sua visão superior, mais abrangente, que ainda é tempo, que sempre é a hora certa para as grandes mudanças, para os grandes insights, para a interiorização rumo ao cami­nho verdadeiro. Tudo é uma continuação, nós viemos da última encarnação e vamos para a próxima, então não existe tempo, o que exis­tem são oportunidades. Aos queridos velhinhos, aconselhamos que viagem para dentro, rumo à sua Essência, ela lhes agradecerá! Não se percam na ilusão da idade do corpo físico, ele é descartável. E os caros adultos, que já chegaram à metade do caminho, o seu rumo está certo? Aonde vai dar essa estrada? E os adolescentes, cuidado! As armadilhas vêm disfarçadas de modismo, de liberdade... As crianças estão chegando agora a esse mundo, no lugar certo, perto de quem precisam, seu pai, sua mãe, seus irmãos, e vice-versa. 

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Psicoterapia Reencarnacionista, uma Psicologia Preventiva - MAURO KWITKO

                Um aspecto que não tem sido suficientemente valorizado em relação à nossa psicologia é o seu aspecto preventivo, tanto a nível das patologias psíquicas e mentais como às suas repercussões físicas, as chamadas “doenças”. Evidentemente todas as psicologias existentes, seja a oficial (não-reencarnacionista), sejam as alternativas, sejam as espirituais, visam melhorar os sentimentos das pessoas em relação aos fatos traumáticos de sua infância e de sua vida. E todas conseguem que os sentimentos patogênicos, como a mágoa, o sentimento de rejeição, a raiva, a culpa, etc. durante os tratamentos, percam a sua intensidade e, muitas vezes, não evoluam para quadros mais graves, seja em nível psíquico ou em nível mental (quando uma pessoa entra para dentro dos seus próprios pensamentos e por lá se perde), seja nas repercussões físicas.
A Psicoterapia Reencarnacionista também consegue isso, mas ela apresenta uma característica que pode fazer com que esse aspecto preventivo amplie-se, que é a mudança da maneira como as pessoas interpretaram, e geralmente passam toda sua vida interpretando, a sua infância, os “vilões” ou “situações-vilãs” de lá e o seu momento de vida atual, o que chamamos de mudança da “versão-persona” para a “Versão-Espírito”. Essa característica da Psicoterapia Reencarnacionista faz com que essa nova psicologia não lide tanto com os sentimentos das pessoas mas, basicamente, com os seus pensamentos, pois é neles que os sentimentos começam. Ao raciocínio que fizeram e ainda fazem a respeito de algo ou alguém, nós contrapomos o contra-raciocínio, a mudança de uma maneira não-reencarnacionista de enxergar e interpretar os fatos e as situações traumáticas de sua vida, para uma maneira reencarnacionista, em que a vitimação vai dando lugar à co-criação, com o “Por quê comigo?” dando espaço para o “Por quê precisei (o) passar por isso?”.

Na nossa psicologia, por lidar com a Reencarnação, a infância das pessoas é analisada baseada em 6 Leis Divinas: a Lei da Necessidade, da Finalidade, do Merecimento, do Retorno, do Resgate e da Similaridade. Como utilizamos a Regressão da mesma maneira como o Telão do Mundo Espiritual, ou seja, sob o comando dos Mentores e não sob o nosso comando (respeitando, assim, a Lei do Esquecimento, obedecendo as determinações de Allan Kardec no “Livro dos Espíritos”, na questão 399), pode ocorrer de nessas recordações de vidas passadas, os Seres superiores nos oportunizem a lembrança de fatos e circunstâncias antigas que mudem completamente a maneira como enxergávamos os “vilões” e as “situações-vilãs” e, com isso, percebermos que estávamos enxergando e interpretando as coisas com os nossos olhos humanos e não com nossos olhos espirituais, e que os sentimentos que eram tão fortes e intensos eram justamente as tendências que havíamos reencarnado para melhorar em nós (Reforma Íntima). Nós lidamos com o conceito de “gatilhos”, que são pessoas, fatos e situações que visam fazer aflorar em nós as tendências que necessitamos curar, como, por exemplo, uma centenária ou milenar tendência de vitimação, de sentir-se rejeitado, de isolar-se, de sentir raiva, de autodestruir-se, de usar drogas (lícitas ou ilícitas), de criticar, de achar-se mais que os outros, ou menos, etc.
Essa mudança da maneira de enxergar a nossa infância e os fatos atuais da nossa vida, sob a ótica reencarnacionista, e percebermos o nosso padrão comportamental repetitivo, encarnação após encarnação, nas “Sessões de Telão na Terra”, permitem, entre outras coisas:
1.       Encontrarmos a nossa Personalidade Congênita (“Somos como somos porque nascemos assim”)
2.       Encontrarmos a pista para nossa proposta de Reforma Íntima (1ª missão)
3.       Sairmos da vitimação, assumindo o lugar de co-criadores da nossa infância e da nossa vida
4.       Começarmos a realmente aproveitar a encarnação, no sentido evolutivo espiritual, através da nossa Reforma Íntima
5.       Entendermos que somos co-criadores da nossa encarnação e não vítimas do destino e começarmos a nos resgatar com Espíritos conflitantes (2ª missão)
6.       Com a libertação do nosso psicopatológico auto-centramento, vai ocorrendo um gradativo encaminhamento para as dores, os dramas e as necessidades dos outros, e vamos adentrando na verdadeira ajuda aos demais (3ª missão), sem que isso seja uma fuga dos nossos próprios problemas, como comumente costumamos fazer.


A retirada do ego no comando dos nossos pensamentos, com a passagem desse comando para o nosso Espírito, é o modus operandi da nossa psicologia. Com a retificação do raciocínio, tornando-o realmente reencarnacionista, na prática do dia-a-dia, os sentimentos vão abrandando por si só, pois eles são uma decorrência da maneira equivocada de enxergarmos e interpretarmos os fatos e situações de nossa vida, desde a infância. Com isso, a Psicoterapia Reencarnacionista, adequada às pessoas que acreditam na Reencarnação, consegue ter um efeito preventivo ainda maior do que as psicologias não-reencarnacionistas, que muitas pessoas que acreditam na Reencarnação procuram, mesmo sabendo de sua limitação à essa vida apenas, iniciando o seu campo de investigação e análise apenas a partir da infância, desprezando todo um conteúdo escondido dentro do nosso Inconsciente, não seguindo às determinações do Mestre Freud.
A Psicoterapia Reencarnacionista é uma psicologia preventiva dos quadros graves de patologias psíquicas e mentais (e suas somatizações) mas também é preventiva de algo muito maior: deixar de aproveitar uma encarnação.

Mauro Kwitko

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O que as alucinações revelam sobre nossas mentes

O neurologista e escritor Oliver Sacks chama nossa atenção para a síndrome de Charles Bonnet -- na qual pessoas visualmente deficientes experimentam alucinações lúcidas.

Ele descreve as experiências de seus pacientes com detalhes afetuosos e nos conduz à biologia desse fenômeno pouco divulgado.

Confira no vídeo abaixo a fascinante palestra de Oliver Sacks sobre "O que as alucinações revelam sobre nossas mentes"

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Por que as vítimas de violência doméstica não vão embora

Leslie Morgan Steiner esteve em um “amor louco” -- ou seja, completamente apaixonada pelo homem que constantemente a agredia e ameaçava sua vida. 
Steiner conta no vídeo abaixo o lado escuro de seu relacionamento, corrigindo más interpretações que muitas pessoas têm a respeito das vítimas de violência doméstica e explicando como podemos ajudar a quebrar o silêncio. 
Palavras e sentimentos que jamais serão esquecidos. Veja e aprecie este depoimento impressionante!

sexta-feira, 15 de março de 2013

Três Conceitos Fundamentais sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância

'Três Conceitos Fundamentais sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância', é uma série composta de três vídeos traduzida e adaptada para o português, realizada pelo Núcleo Ciência Pela Infância, composto pelo CDC, pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), pelo Insper Instituto de Ensino e Pesquisa e pelo David Rockefeller Center for Latin American Studies, também ligado à Universidade de Harvard. 

O primeiro vídeo 'As experiências moldam a arquitetura do cérebro' foi produzido pelo Center on the Developing Child (CDC), da Universidade de Harvard, para explicar, com palavras e imagens simples, como as vivências de uma criança pequena têm impacto sobre a formação do seu cérebro e de sua capacidade futura para o aprendizado, o comportamento e as emoções. 



O segundo vídeo 'O jogo de ação e reação modela os circuitos do cérebro'  mostra com palavras e imagens simples, como a interação com os adultos é importante para o desenvolvimento dos bebês. É por meio do jogo de ação e reação que elas começam a explorar o mundo, buscando entender seus códigos e significados. Também é pela interação que as crianças pequenas recebem atenção e sentem-se seguras. 



E último vídeo sobre os conceitos fundamentais sobre o desenvolvimento na primeira infância: 'O stress tóxico prejudica o desenvolvimento saudável' explica com palavras e imagens simples, como a criança que aciona com frequência seu sistema de reação ao stress, sem contar com um adulto que a acolha e acalme, pode sofrer uma séries de problemas emocionais no futuro.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A meditação diária realmente transforma!!!


Uma perspectiva científica da meditação. 
Veja o Programa da National Geografic: 
A Incrível Máquina Humana
(Meditação Budista estudada cientificamente)
Produzido em 14/10/2007 e absolutamente atual e interessante.
A meditação diária realmente transforma!!!


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

MANIFESTO DO VISIONÁRIO

Ser diferente hoje em dia já não é mais tão fácil, pois os parâmetros caíram, os véus desabaram, as diferenças colapsaram. Mas infelizmente nesta derrubada tsunâmica, os preconceitos subjazem com força total.
Talvez sejam os preconceitos que orientam e mantenham a linha mestra de conduta de uma grande maioria da população que não reflete, apenas segue o fluxo da massa.
Confira o "Manifesto do Visionário" e reflita onde VOCÊ se encontra na Nova Era.

domingo, 18 de dezembro de 2011

A Verdadeira Educação

As pesquisas acadêmicas nos informam que os maiores percentuais de "remorsos" se concentram no caminho educacional escolhido - 32%, na escolha da carreira - 22% e em terceiro lugar as escolhas românticas - 15%.
Surge então uma reflexão. O que nos motiva a escolher uma orientação educacional e uma carreira que duvidosamente nos trará satisfação?


Geralmente somos muito jovens e imaturos ao escolher um viés educacional, seja ele tecnológico, humanitário ou biológico. Tentamos através da imaginação alçar voos fantásticos numa realidade futura e nos visualizar exercendo o que achamos ser aquela profissão. Muitas vezes com a motivação inconsciente de agradarmos os familiares ou mesmo realizar o sucesso frustrado de nossos pais.


É preciso muita coragem, discernimento, segurança e maturidade para, tão cedo em nossa cultura ocidental, bancar a essência do nosso Ser e manifestá-la em meio a familia e a comunidade em geral.


No Rajastão, na Índia, um professor extraordinário ensina pessoas (mulheres e homens) em comunidades rurais – muitas delas iletradas – como tornarem-se engenheiras de energia solar, artesãs, dentistas e médicas em seus próprios povoados, a partir de sua própria experiência . É a chamada Universidade Barefoot (Pés Descalços) e seu fundador, Bunker Roy, nos explica como ela funciona.



sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Lançamento Ebook Espiritualidade Feminina

Livro em formato Ebook ~ Espiritualidade Feminina
Numa narrativa clara, concisa e objetiva, a Psicóloga Rose Lane Romero   apresenta  através de exemplos e informações essenciais, caminhos e instrumentos para a compreensão do universo espiritual feminino e meios para o seu desenvolvimento.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Florais de Saint Germain

Essência floral  é a denominação convencional para um preparado natural, geralmente elaborado a partir de flores maduras, plantas ou ainda arbustos ao qual se agrega brandy ou álcool natural como conservante. O resultado é uma solução hidroalcoólica diluída que não possui princípio ativo químico e sim físico, pois baseia-se na frequência ou ressonância vibratória da flor em questão. Os preparados normalmente se administram via oral e não apresentam toxicidade para as doses habituais.


Nas palavras de Neide Margonari, sintetizadora dos Florais de Saint Germain, "o que apresento no trabalho que venho desenvolvendo junto à sintonização das flores é a revelação da ciência dos Raios Divinos. Esta nova ciência surge com a descoberta da atuação dos 12 Raios Divinos nas essências florais extraídas de certas flores divinamente energizadas. 
Energias-bênçãos e energias-graças que, por meio das essências florais, têm o poder de expandir nossa consciência, nos curar e nos alinhar ao nosso Eu Superior, transformando-nos em seres humanos mais sábios, conscientes, saudáveis e felizes."


Para uma maior compreensão do assunto, ouça a Terapeuta Floral Cristiane Boog em uma entrevista a Radio Mundial, onde ela discorre claramente sobre esta matéria.
Clique no link: http://radiomundial.com.br/podcast/audios/2011/02/20110223-SamiraChahine.mp3

domingo, 30 de outubro de 2011

Vivendo e morrendo conscientemente

Agora que o bardo da morte desponta diante de mim,
Eu vou parar de prender as coisas, de desejar e me apegar,
Vou entrar sem distrações na clara percepção dos ensinamentos,
E ejetar a minha consciência para a dimensão da percepção não nascida.
Quando eu deixar este corpo composto de carne e sangue,
Saberei ser ele apenas uma ilusão passageira.

Padma Sambhava em O LIVRO TIBETANO DOS MORTOS

No momento da morte o mais importante é o que fizemos em nossas vidas e o estado interior que temos na hora de morrer. Estes dois fatores determinam o que vem depois. 
Buda ensinou que a experiência real do momento de morrer é crucial para o próximo renascimento, e que no momento da morte ocorrem experiências espirituais extraordinárias que oferecem um portal para a grande liberação.
O LIVRO TIBETANO DOS MORTOS é uma clara orientação para a jornada através dos três bardos que a alma ou consciência passa durante os 49 dias após a morte. Ele também mostra como reconhecer e atingir a clara luz (a qualidade luminosa inata da mente natural) dentro de cada um de nós, nesta vida. Apesar de ter sido ostensivamente escrito para oferecer ao morto ou moribundo conforto, orientação e libertação pela audição, o Bardo Thodol também nos mostra como viver, porque cada momento é tanto um nascimento quanto uma morte.
Conheça este manual de viagem através dos bardos, neste documentário maravilhoso do History Channel.






domingo, 23 de outubro de 2011

Maria Salomé e as Muitas Marias


Dia 22 de outubro se comemora o dia de Santa Maria Salomé. Como muitas Marias, geralmente não se conhece detalhes de sua história.
Maria Salomé é uma das três Marias que serviram a Jesus, junto com Maria Cleophas (mãe de São Tiago, o menor, São Judas Thadeu e esposa de Cleophas ou Alpheus),  e Maria Madalena.
Alguns exegetas bíblicos acham que Maria Cleophas seria irmã da Virgem Maria (João 19:25).
Já Maria Salomé era casada com Zebedeu, mãe de São João, o evangelista e de São Tiago, o maior ( conhecido nos países de língua inglesa como Saint James, the Greater) e seria prima da Virgem Maria. Era uma das três Marias que ajudaram Jesus durante o inicio de seu ministério e o acompanharam nas suas viagens e testemunharam a sua crucificação, a retirada do corpo, e a sua ressurreição. 
O evangelista São Marcos menciona Salomé como uma das mulheres que vieram com Madalena untar com óleos (costume da época) o corpo de Jesus na manhã da ressurreição.
Ela é representada algumas vezes com Maria Cleophas amparando  a Virgem Maria durante a crucificação e/ou presente com Maria Madalena na ressurreição, ou com os filhos João e Tiago em seus braços. As vezes ela é mostrada no Natal porque existe uma possibilidade de que, como ela era parteira, teria ido ao estábulo em Belém, feito o parto de Maria e se converteu. Santo Ambrósio, estudioso do assunto, diz que existe ainda a possibilidade dela ser irmã de Maria.
É importante relembrarmos as mulheres que apenas por serem fiéis a si mesmas, tanto fizeram a muitas mulheres, a muitas Marias através dos tempos.
Eduardo Galeano, grande pensador uruguaio, autor de mais de 40 títulos entre política, ficção e história, nos brinda com um pequeno tesouro sobre As Mulheres. Deliciem-se!



sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A Ciência dos Milagres

amplo conhecimento de textos antigos, juntamente com sua experiência em ciências exatas,  qualifica de forma única o Dr.Gregg Braden para trazer o benefício de tradições há muito tempo esquecidas, para a vanguarda das nossas vidas hoje. 
Ele é uma autoridade líder na ponte entre a sabedoria do nosso passado com a ciência, a medicina, a paz  do nosso futuro.

Em  A Ciência dos Milagres (abaixo você encontra o vídeo completo dividido em sete (7) capítulos) você vai descobrir a quebra de paradigmas que demonstram por que nós não estamos limitados pelas leis da física e da biologia como a conhecemos hoje, e porque nosso DNA é um código que podemos mudar e atualizar pela livre escolha!



A Ciência dos Milagres



O Poder da Visualização



A Sabedoria Antiga



Pensamentos, Sentimentos, Emoções e Crenças



Os Cinco Tipos de Oração e a Massa Crítica



A Linguagem Quântica da Cura, Paz e Milagres



O Campo Holográfico

LIVE ~ AO VIVO!

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