sábado, 10 de dezembro de 2011

Origens do Labirinto

Tendo vencido Atenas na guerra, o rei Minos exigiu a cobrança de uma taxa a cada nove anos. A taxa foi em forma de 7 rapazes e 7 moças atenienses enviados para Creta, onde seriam colocados no labirinto para serem devorados pelo seu filho monstruoso, o  Minotauro. Na terceira remessa de jovens, Teseu estava presente e resolveu intervir no problema. Entrou no lugar de um jovem e partiu para Creta para entrar no labirinto.

No entanto, a jovem Ariadne, filha do rei Minos, apaixonou-se por Teseu e combinou com ele um meio de encontrar a saída do terrível labirinto (mais exatamente um Dédalo – espécie de caminho sinuoso onde se tem que decidir qual direção tomar para chegar ao alvo, ao passo que os labirintos tem apenas um e somente um caminho que leva diretamente ao alvo). Um meio bastante simples: apenas um novelo de lã.
Ariadne ficaria à entrada do palácio, segurando o novelo que Teseu iria desenrolando a medida que fosse avançando pelo labirinto. Para voltar ao ponto de partida, teria, apenas, que ir seguindo o fio que Ariadne seguraria firmemente. Teseu avançou e matou o monstro com um só golpe na cabeça.

Os labirintos filosoficamente representam os caminhos que o homem percorre em sua vida: cedo ou tarde ele entrará em contato com suas sombras,com seus monstros interiores, com seus defeitos de caráter. Quem consegue combater e vencer as próprias imperfeições (o Minotauro) e possui o fio de Ariadne (símbolo do conhecimento iniciático) consegue ver a verdadeira Luz.

Enfim, o labirinto é um arquétipo da totalidade, que nos ajuda a redescobrir as profundezas de nossas almas, nos dá “insights” para lidar com elas e ativa nossos potenciais de luz que redespertam nossa faísca divina.

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